Rachael Mwikali nasceu e foi criada em Mathare, numa aglomeração de favelas em Nairobi, capital do Quênia. Ela é uma ativista feminista e uma das cofundadoras do movimento social Coalition for Grassroots Human Rights Defenders Kenya (Coligação para os Defensores Populares dos Direitos Humanos, Quênia), que foi criado com a intenção de juntar ativistas populares e organizações de direitos humanos em todo o país.[1] Muitas raparigas do Quênia proveem de lugares de extrema pobreza onde é difícil ter acesso à educação e às oportunidades de trabalho. Por causa disto, acabam em relacionametos abusivos, tal como a Rachael. Mwikali diz que foi muito complicado sair daquele relacionamento, já que ela não tinha autoridade, mas não desistiu e agora pode tomar as suas próprias decisões e lutar para defender os seus direitos.
Prémios e homenagens
Mwikali recebeu o grau de Oficial da Ordem do Império Britânico (OBE) em 2014 pelos serviços prestados em prol dos Direitos Humanos.[2]
Rachael Mwikali foi homenageada pela Suécia, na exposição itinerante "Mundo Igualitário do ponto de vista do género - um tributo a quem luta pelos Direitos das Mulheres", constituída por quinze retratos de autoria da fotógrafa sueca Anette Brolenius, de personalidades que se distinguiram pela luta da Igualdade de Género e Direitos das Mulheres. Esta exposição esteve pela primeira vez em Portugal, abrindo ao público no dia 2 de março de 2020, no concelho do Funchal, na Região Autónoma da Madeira.[3][4][5]
Referências