Precificação do carbonoA Precificação de Carbono é a atribuição de um custo aos impactos negativos gerados pelo aumento de gases de efeito estufa (GEE) na atmosfera, causados, por exemplo, pela queima de combustíveis fósseis e decorrentes de mudanças no uso da terra promovidas pelo desmatamento [1]. A precificação de carbono é um importante instrumento para acelerar a transição energética e a descarbonização da economia, com oportunidades econômicas para os negócios renováveis, que são potenciais vendedores de crédito de carbono. Em especial para empresas do setor elétrico, como a Neoenergia, alinhada a uma transição energética limpa porque serve para[2].
Instrumentos para precificarHá diversos instrumentos de precificação de carbono. Os dois principais são: tributo (sobre preço nas emissões) ou sistema de comércio de emissões ou mercado (com direitos de emissão comercializáveis). O tributo, em geral, possui custo menor de implementação e de adoção por parte dos setores regulados, mas há o risco de dominância de objetivos fiscais que pode gerar incertezas nos objetivos da precificação. No Brasil, especialmente, há pouca popularidade por causa da grande carga fiscal e tributária já existente e uso indevido de receitas [4]. O mercado exige a criação de instrumentos legislativos e institucionais adicionais e de uma implementação mais gradual, porém consolida a governança climática na trajetória de baixo carbono. Haveria, portanto, distribuição gratuita de direitos de emissão com o fluxo de recursos entre os regulados e mais liberdade regulatória e institucional para proteger competitividade com alocação diferenciada [5]. Referências
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