Ponte móvel de Leça
Ponte móvel de Leça
A ponte móvel de Leça situa-se no porto de Leixões, e tem como objectivo ligar duas margens do porto, mais concretamente Matosinhos a Leça da Palmeira, dando acesso à doca nº 4, mas também levantar para os navios poderem navegar através dela. É um importante meio de ligação, pois se tal não existisse não seria possível a travessia do porto com tanta facilidade. Inaugurada a 30 de julho de 2007 esta foi projectada pelo Arquitecto João Motta Guedes e teve a participação também dos Engenheiros das empresas Proman e JNA. Um trabalho em conjunto que possibilitou que esta vencesse vários prémios nacionais e internacionais. A ponte foi construída para substituir uma mais antiga. A nova ponte tem como principais objectivos:
Novas caracteristicas estruturais:
Por um lado, o aumento de altura do vão já não é preciso fazer subir tantas vezes a ponte, beneficiando a circulação rodoviária pois não tem que ser interrompida. Por outro lado, o facto de ter um novo equipamento elétrico e hidráulico permite uma maior eficiência na abertura e no fecho da ponto, reduzido cerca de 6 minutos o tempo em relação à antiga ponte. Este projecto foi concretizado pela empresa Mota Engil - Engenharia de Construção, SA, comparticipado pela POAT – Programa Operacional de Acessibilidades e Transporte e CPTP - Companhia Portuguesa de Trabalhos Portuários e Construções, SA e financiado em 50% pela União Europeia. É a 4ª maior ponte móvel do mundo, ficando atrás da ponte móvel de Barcelona, Valência e Miami. O custo total da obra foi cerca de 14 milhões de euros. Algumas informações gerais da ponte:
Ponte anteriorInaugurada em 1961, a ponte móvel de Leça veio substituir as pontes anteriores que ligavam Matosinhos a Leça da Palmeira, destruídas pela abertura da doca 1 do porto de Leixões. A pensar no futuro alargamento do porto, optou-se por uma ponte levadiça. Esta ponte acabou por ser demolida em 2007, dando lugar a uma nova estrutura similar, mais alta e larga, para permitir o acesso dos navios porta-contentores à doca 4.
Bibliografia
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