Política de Tuvalu

Tuvalu é uma monarquia constitucional, com o rei Carlos III do Reino Unido como chefe de estado, representado por um Governador-Geral, que é nomeado por sugestão do primeiro-ministro. O Poder Executivo é exercitado pelo governo.

O parlamento, denominado Fale I Fono, tem 15 membros eleitos para mandatos de quatro anos. Os deputados elegem um primeiro-ministro.

A Constituição de Tuvalu afirma que é a "lei suprema de Tuvalu" e que "todas as outras leis devem ser interpretadas e aplicadas de acordo com esta Constituição"; estabelece os Princípios da Carta de Direitos e a Proteção dos Direitos e Liberdades Fundamentais.[1] Em 1986, a Constituição adotada após a independência foi alterada para dar atenção aos costumes e tradições tuvaluanas, bem como às aspirações e valores do povo tuvaluano.[2][3] As mudanças colocaram maior ênfase nos valores da comunidade tuvaluana em vez dos conceitos ocidentais de liberdade individual.[2]

Tuvalu segue o sistema Westminster de democracia representativa, embora seja uma democracia não partidária e as eleições em Tuvalu ocorram sem referência a partidos políticos formais.[4] Na data de sua independência haviam 12 membros do Parlamento de Tuvalu.[5] Emendas à Lei de Disposições Eleitorais (Parlamento) de 1999 e 2000 aumentaram o número de membros do parlamento para 15 deputados.[6][7] A Lei de Emenda às Disposições Eleitorais de 2019 aumentou o número de representantes eleitos para o eleitorado de Nukulaelae para se tornar 2 deputados. Assim, cada um dos 8 eleitorados insulares é representado por 2 deputados, sendo Niulakita representado pelos deputados de Niutao.

Os tuvaluanos participaram das instituições políticas da Colônia das Ilhas Gilbert e Ellice durante a transição para a autodeterminação. Um referendo foi realizado em dezembro de 1974 para determinar se as Ilhas Gilbert e as Ilhas Ellice deveriam ter sua própria administração.[8] Como consequência do referendo, a colônia das Ilhas Gilbert e Ellice deixou de existir em 1º de janeiro de 1976 e as colônias britânicas separadas de Kiribati e Tuvalu passaram a existir. [9]

Em 2008, os tuvaluanos rejeitaram um referendo constitucional que propunha a substituição da então Rainha de Tuvalu, com um presidente eleito como chefe de estado.

Ver também

Referências

  1. «Constituição de Tuvalu». Consultado em 22 de agosto de 2022 
  2. a b Levine, Stephen (1992). "Constitutional Change in Tuvalu". Australian Journal of Political Science. 27 (3): 492–509.
  3. Farran, Sue (2006). «Obstacle to Human Rights? Considerations from the South Pacific». Journal of Legal Pluralism (77–105). Consultado em 22 de Agosto de 2022 
  4. «Palamene o Tuvalu» (PDF). Inter-Parliamentary Union. 1981. Consultado em 22 de Agosto de 2022 
  5. «TUVALU: parliamentary elections Palamene o Tuvalu, 1998». archive.ipu.org. Consultado em 23 de agosto de 2022 
  6. Clements, Quiton (2000). «Tuvalu Legislative Needs Assessment». UNDP. 42. Consultado em 23 de Agosto de 2022 
  7. Paulson Panapa & Jon Fraenkel (2008). «The Loneliness of the Pro-Government Backbencher and the Precariousness of Simple Majority Rule in Tuvalu». Australian National University. Research School of Pacific and Asian Studies 
  8. Nohlen, D; Grotz, F; Hartmann, C (2001). Elections in Asia: A data handbook. Volume II. [S.l.: s.n.] p. 831. ISBN 0-19-924959-8 
  9. Tito Isala (1983). "Chapter 20, Secession and Independence". In Laracy, Hugh (ed.). Tuvalu: A History. University of the South Pacific/Government of Tuvalu. pp. 153–177.
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