Plano BriggsO Plano Briggs (em malaio: Rancangan Briggs) foi um plano militar idealizado pelo general britânico Sir Harold Briggs logo após sua nomeação em 1950 como Diretor de Operações durante a Emergência Malaia (1948–1960). O plano visava derrotar o Exército de Libertação Nacional Malaio, cortando-o de suas fontes de apoio entre a população rural.[1] Para atingir isso, um grande programa de reassentamento forçado do campesinato malaio foi realizado, sob o qual cerca de 500.000 pessoas (aproximadamente 10% da população da Malásia) foram transferidas à força de suas terras e movidas para campos de concentração eufemisticamente chamados de "novas aldeias".[2] Durante a Emergência, existiam mais de 400 destes assentamentos. Além disso, 10.000 malaios chineses suspeitos de serem simpatizantes do comunismo foram deportados para a República Popular da China em 1949.[3] Os Orang Asli também foram alvos de realocação forçada pelo Plano Briggs porque os britânicos acreditavam que eles estavam apoiando os comunistas.[4] Muitas das práticas necessárias para o Plano Briggs são agora proibidas pelo Artigo 17 do Protocolo Adicional II às Convenções de Genebra, que proíbe deportações de civis e internamento de populações civis além da segurança civil real e necessidade militar em conflitos não internacionais.[5][6] Referências
|