Philippe Seabra
É uma das figuras mais importantes na geração rock´n roll da Brasília dos anos 70 e 80. Compositor, vocalista e guitarrista da banda, entrou para a Plebe Rude como 2º integrante, o 1º foi o criador da banda Andre Mueller, baixista da banda. BiografiaInfância e adolescênciaFilho de um diplomata português naturalizado americano, chamado Alexandre José Jorge de Seabra, com uma paraense chamada Silvia Mara Brasil de Seabra, chegou à capital do Brasil aos 9 anos, em 1976, sem nunca ter falado a língua dos pais, só inglês. Chegando a Brasília, foi matriculado na Escola Americana, onde também estudavam os irmãos Afonso e Dinho Ouro Preto,[3] e continuava a falar inglês a maior parte do tempo.[2] Quando se mudou para o Lago Norte conheceu André, com quem fundaria a Plebe Rude, e era ali que andava a galera do Aborto Elétrico.[3] Em torno dos 13 anos, teve o contato com o punk através desta turma.[3] Inspirado por Iko Ouro Preto, da Aborto Elétrico, começou a aprender violão em 1978 e montou sua primeira banda, Caos Construtivo, em 1980, com apenas 13 anos.[1] Plebe RudeApós abrir shows de bandas como Aborto Elétrico, Blitz 64 e Metralhaz, foi convidado, em 1981, para fundar a banda Plebe Rude, ao lado de André X.[1] PausaDesanimado com as condições do país, em 1994, vai morar em Nova Iorque,[1] onde ficou até 2000.[3] Retomada na carreira musicalEm 2000 retorna ao Brasil e retoma as atividades de sua banda. Como produtor musical, Seabra já produziu mais de 30 discos.[1] Recebeu o título de Comendador e Cidadão Honorário de Brasília.[1] Em 2021, é curador da "Rota Turística do Rock" em Brasília, cidade onde mora e é um dos grandes representantes musicais.[4][5][6] Foram demarcados 40 pontos que marcam a histórico do rock brasiliense.[7] Vida pessoalÉ casado desde 2003 com a funcionária pública Fernanda Silva Rodrigues de Seabra, com quem têm um filho, Philippe.[8] EntrevistasEm 2006, Philippe Seabra discutiu a efervescência cultural em Brasília durante os anos de 1980 em uma entrevista fornecida ao Museu da Pessoa.[9] Ele compartilhou experiências sobre a cena punk e rock na cidade, destacando a importância das bandas Legião Urbana, Plebe Rude e Capital Inicial. Philippe mencionou as dificuldades enfrentadas na época, incluindo a censura e a falta de acesso à cultura. Ele enfatizou a criatividade e a determinação da juventude brasiliense, que transformou a cidade árida em um ambiente propício para o surgimento de movimentos culturais marcantes. Philippe também refletiu sobre seu retorno a Brasília, destacando as mudanças e desafios enfrentados pela cidade ao longo dos anos. Esse ponto de vista sobre as dificuldades enfrentadas pode ser exemplificado por um comentário significativo sobre a música brasileira e a cidade de Brasília:
Referências
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