Pequiá Nota: Se procura Outros significados do nome popular, veja Pequiá (desambiguação).
Pequiá (Caryocar villosum), é uma árvore típica da floresta pluvial da Amazônia, da família das cariocaráceas, com frutos e lenho semelhantes ao pequi. Nativa do Brasil, é encontrada nos estados ddo Amazonas, Roraima, Amapá, Pará, Maranhão, Rondônia e Mato Grosso. Também é encontrada na Guiana Francesa[2]. Foi descrita originalmente como Saouari villosa Aubl., em 1775. Semelhanças, homonínias e sinônimosO pequiá diferencia-se do pequi pelos folíolos, que no pequiá são mais finos, de formato oval-oblongo, pontiagudos e sésseis. Também são chamados pequiá o pequi-vinagreiro (Caryocar edule Casar), que também recebe o nome de pequiá-negro, e o pau-marfim, Balfourodendron riedelianum[3] Outros nomes populares: pequiarana e pequiá-vermelho.[4] No Maranhão a planta é chamada grão-de-cavalo, no Amazonas também recebe o nome de amêndoa-de-espinho. EtimologiaPequiá tem origem no tupi antigo peke'a, peki'a ou pike'a. As três variantes estão documentadas.[5] CaracterísticasO pequiá atinge alturas que variam de 20 a 40 m, e largura de 90 a 180 cm. Há referências a exemplares com mais de 50 m de altura e 5 me de diâmetro (DAP).[6] Suas folhas têm 6 a 12 cm de comprimento, sendo pecioladas e composta, com folíolos pubescentes na parte superior.[4] As flores têm formato de "pincel de estames", de cor amarelada. Surge no topo da árvore, em inflorescências. A polinização é auto-compatível, embora mais frequentemente por polinização cruzada, servindo-se de insetos e, principalmente, morcegos, de onde lhe vem a característica de antese noturna.[7] Sua madeira tem a densidade de 0,93 g/cm³, granulosa, com fibras revessas[8] que dificultam o ataque de lignívoros.[4] Uso econômicoSeus frutos são comestíveis. A madeira tem uso em várias funções, como dormentes, caibros, postes, estacas, etc.[4] Notas e referências
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