Pedro Alexandre Cavroé
Pedro Alexandre Cavroé (Lisboa, 1776 — Portugal, 1844) foi um escritor e arquiteto português. Era filho do francês Agostinho Alexandre Cavroé, dono de uma oficina de marcenaria em Lisboa.[1][2] Teve uma educação voltada tanto para a marcenaria como para a literatura. Foi redator de dois jornais em Lisboa, o Jornal de Belas Artes, ou Mnemósine Lusitana, relação patriótica, editado em 1816 e 1817 e dedicado a temas artísticos, e o Mnemósine Constitucional, periódico político editado entre 1820 e 1821.[2]. Também é autor de poemas e peças teatrais.[3] Também se encontra colaboração da sua autoria na Revista universal lisbonense[4] (1841-1859). De tendências políticas liberais,[2] em 1824 emigrou para o Brasil, onde foi nomeado arquiteto da Câmara Municipal e arquiteto da Casa Imperial.[3] Não teve boa relação com os membros da chamada Missão Artística Francesa, e foi exonerado do cargo de arquiteto da Casa Imperial em 1830, acusado de furto de obras da Academia Imperial de Belas Artes.[3] Entre 1825 e 1826, completou a fachada da Capela Imperial com um frontão de pedra (demolido em 1922). Também foi o responsável pela construção da casa da Marquesa de Santos (atual sede do Museu do Primeiro Reinado) entre 1826 e 1829, segundo projeto do francês Pedro José Pézerat.[3][5] Cavroé reformulou o plano de numeração das ruas do Rio de Janeiro, aprovado a 21 de maio de 1824. As ruas passaram então a ter um lado par e outro ímpar.[3] Ver tambémReferências
Bibliografia
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