Partido Radical Sérvio
O Partido Radical Sérvio (em sérvio: Српска радикална странка, CPC / Srpska radikalna stranka, SRS) é um partido político nacionalista de direita da Sérvia. O partido foi fundado em 1991, com apoio do líder comunista sérvio Slobodan Milošević, por Vojislav Šešelj, com objectivo de propagar ao máximo o nacionalismo sérvio e a ideia de uma Grande Sérvia, para assim conseguir mobilizar apoio popular para a política seguida na Sérvia.[6] Durante a Guerra da Jugoslávia, o partido esteve envolvido na organização de milícias paramilitares, sendo que, depois da Guerra, muito dos seus militantes foram acusados de crimes de guerra, com especial destaque para o líder do SRS, Vojislav Šešelj.[6] A nível eleitoral, o partido rapidamente tornou-se uma das grandes forças políticas do país, com percentagens a rondar os 20%, muito graças à sua retórica ultranacionalista, populista, anti-NATO e eurocética.[6][7] Em 2003, após Vojislav Šešelj se entregar para responder às acusações de crimes cometidos na Guerra da Jugoslávia no Tribunal de Haia, Tomislav Nikolić assumiu a liderança do SRS,[8] mas, em 2008, Nikolic e seus apoiadores, por discordarem do eurocepticismo e da direcção do partido, rompem com o partido e criam o Partido Progressista Sérvio.[9] Em 2016, o fundador do partido, Vojislav Šešelj foi absolvido dos crimes de Guerra e contra a Humanidade pelo Tribunal Internacional de Justiça, e, após tal decisão voltou a assumir o controlo do partido.[10] Resultados eleitoraisEleições legislativas
Eleições presidenciais
Ver tambémLigações externas
Referências
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