Paradinha (futebol)
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A paradinha no futebol é uma técnica efetuada ao bater um pênalti, em que o batedor simula o chute, mas não o conclui, enganando o goleiro e chutando em seguida. HistóriaA paradinha foi criada no Brasil por Pelé, na década de 1960, enquanto observava alguns companheiros usando o artifício como brincadeira durante treinos do Santos e resolveu utilizá-lo na prática em um jogo oficial. Em um amistoso diante do argentino River Plate, em 1962, Pelé fez a paradinha em cobrança de pênalti, mas o árbitro Aurélio Bossolino invalidou o lance e marcou infração contra o time do Santos.[1] Na época, a FIFA condenou a atitude do juiz, e a manobra passou a valer. Como quase ninguém utilizava, não gerou polêmica. Segundo Pelé, porém, o inventor da jogada foi o Didi: "Quem inventou foi mesmo o Didi. Eu apenas copiei."[2] Retornou com força na década de 1990, quando alguns jogadores voltaram a aplicar a técnica na hora do pênalti. Em várias partes do mundo a técnica teve algum impacto, e a FIFA se pronunciou após a Copa de 98, na França. O artifício foi permitido, porém o goleiro também estava liberado para se movimentar em cima da linha do gol, antes da cobrança da penalidade. No início de 2000, o assunto caiu novamente no esquecimento, pois poucos cobradores tinham a destreza de o fazer. Em 2010, a paradinha voltou aos gramados brasileiros, quando a FIFA resolveu proibi-la.[3] Proibição em 2010A paradinha deixou de ser permitida na Copa da África do Sul e em todos os outros campeonatos homologados pela FIFA a partir de 1 de junho de 2010. A nova regra da FIFA afirma que: ameaçar durante a corrida para cobrar um pênalti para confundir um oponente é permitido, mas ameaçar chutar a bola uma vez que o jogador completou a corrida é agora uma infração da lei número 14 e um ato antiesportivo pelo qual o jogador deve ser punido.[4] Os jogadores que fizerem a paradinha ilegal devem ser punidos com cartão amarelo, e a cobrança será anulada, se tiver sido convertida. Paradinhas famosas
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