Palácio Vagos
O Palácio de Vagos ou Paço de São Cristóvão é um palácio situado no Largo de São Cristóvão, n.º 1, na freguesia da Santa Maria Maior, em Lisboa. O portal lateral gótico dos antigos paços de São Cristóvão foi classificado como monumento nacional português em 1910. HistóriaO antigo Paço de São Cristóvão foi possivelmente edificado na primeira metade do século XV. Aqui se celebrou o casamento por procuração de D. Leonor, filha do rei D. Duarte, com Frederico III da Alemanha, em 1451 ou 1452, e aqui ficou D. Leonor a residir. Do paço quatrocentista apenas subsiste hoje o portal lateral gótico, de colunas torsas, que foi classificado como monumento nacional.[1][2] Segundo Norberto Araújo, na segunda metade do século XV, o palácio pertenceu a D. Álvaro de Bragança, Regedor das Justiças, o que deu o nome à rua do Regedor, que liga o largo do Caldas ao largo de São Cristóvão, e onde se situa a entrada lateral do palácio.[3] O velho Paço de São Cristóvão foi objeto de modificações profundas nos séculos XVI e XVII. Tornou-se a residência dos condes de Aveiras (posteriormente, marqueses de Vagos).[1] O palácio desmoronou-se com o terramoto de 1755, ficando apenas incólume a fachada principal. Em 1864, o Marquês de Vagos vendeu as ruínas. O novo dono, um rico Leomil, reconstruiu o palácio, mantendo a fachada principal, com as cantarias e janelas joaninas.[4]. No século XVIII foi-lhe acrescentado um andar e já no século XX, o palácio foi ampliado e construiu-se um pavilhão anexo. Desde 1913, o edifício pertence à Associação de Socorros Mútuos de Empregados de Comércio de Lisboa.[1] Bibliografia
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