Pahiño
Manuel Fernández Fernández, mais conhecido como Pahiño (Vigo, 21 de janeiro de 1923 – Madrid, 12 de junho de 2012), foi um futebolista espanhol. CarreiraPahiño iniciou sua carreira em 1939, aos dezesseis anos de idade, no Navia CF. No ano seguinte, transferiu-se para o Arenas de Alcabre, onde permaneceu até 1943. Neste ano, seu talento chamou a atenção do Celta de Vigo, equipe de destaque da Primeira Divisão Espanhola, que o contratou para o time principal [1]. Desde sua primeira temporada no Celta de Vigo, Pahiño consagrou-se como titular absoluto da posição [1]. Na temporada 1947-48, seus gols ajudaram a equipe a conquistar o quarto lugar no Campeonato Espanhol de Futebol e a classificar-se para a final da Copa do Generalíssimo. Seu desempenho lhe rendeu seu primeiro Troféu Pichichi, como o goleador da temporada, com 23 gols [2]. Sua posição de destaque no Celta de Vigo, entretanto, não se refletia em seu salário [1]. Sendo um dos jogadores mais mal pagos da equipe, Pahiño decidiu reivindicar um aumento de salário, gerando um grande conflito com a diretoria do Celta e as acusações de "polêmico", "rebelde" e "anti galego" [1]. Ao término da temporada 1947-48, Pahiño e seu companheiro de equipe Miguel Muñoz são contratados pelo Real Madrid. Mantendo seu bom desempenho, Pahiño torna-se o goleador da temporada 1951-52, com 28 gols, e conquista seu segundo Troféu Pichichi [1][2]. Em 1952, ele conquistaria seu primeiro título internacional: o Mundialito de Clubes da Venezuela [1]. Em 1953, enfrentando problemas para a renovação de seu contrato, Pahiño deixa o Real Madrid para integrar o elenco do Deportivo La Coruña, jogando ao lado de Luis Suárez e Arsenio Iglesias [1][3]. Na sexta rodada de La Liga daquela temporada, Pahiño enfrentou seu ex-clube (já com o famoso Alfredo Di Stéfano ocupando sua antiga posição) e marcou os dois gols da primeira vitória do La Coruña contra o Real Madrid [3]. Na temporada 1956-57, Pahiño integra a equipe do Granada CF, ajudando o time a retornar à Primeira Divisão Espanhola [3]. Com esta conquista, Pahiño despede-se dos gramados. Seleção espanholaSua estréia na Seleção Espanhola foi num jogo amistoso contra a Seleção Suíça, em 20 de junho de 1948, onde marcou um dos três gols da equipe no empate de 3 a 3 [4]. Apesar de seu bom desempenho nos clubes, Pahiño só disputou três partidas pela Seleção Espanhola, fato que atribuiu às suas convicções políticas de esquerda [1]. Sua última atuação pela equipe foi num jogo amistoso contra a Seleção Irlandesa, em 27 de novembro de 1955, marcando os gols espanhóis no empate de 2 a 2 [4]. EstatísticasClubes
Gols internacionais
Prêmios individuais
Referências
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