Pâmella Oliveira
Pâmella Nascimento de Oliveira (Vila Velha, 6 de outubro de 1987) é uma triatleta brasileira, medalhista de bronze nos Jogos Pan-Americanos de 2011. Ela também conquistou medalhas nos Jogos Sul-Americanos de 2014 e obteve um tricampeonato no Ironman 70.3 do Rio de Janeiro, além de representar o Brasil em duas Olimpíadas. BiografiaPâmella Oliveira nasceu no dia 6 de outubro de 1987 em Vila Velha, Espírito Santo. Ela começou a praticar natação aos cinco anos de idade; mais tarde, começou a se interessar pelo triatlo conforme se "sentia estática e desgastada na natação."[1] Iniciou profissionalmente no esporte em 2007.[1] No dia 23 de outubro de 2011, conquistou a medalha de bronze nos Jogos Pan-Americanos, em Guadalajara. Após cruzar a linha de chegada, precisou de assistência médica. Sobre a conquista, ela disse: "Nas Olimpíadas, no Pan, quem entra para a história são os que ganham as medalhas. Eu queria muito fazer parte dessa história. Por isso, tentei o máximo."[2][3] Obteve a classificação olímpica em maio de 2012, quando a triatleta equatoriana Elizabeth Bravo desistiu de competir na última competição que atribuía pontos para o ranking olímpico.[4] Estreou nos Jogos Olímpicos na edição de Londres, onde conseguiu uma boa performance na prova de natação; contudo, sofreu um acidente ao escorregar na pista do Hyde Park durante a primeira volta do ciclismo. O incidente fez com que ela perdesse posições e deixou escoriações por várias partes de seu corpo. No final, alcançou a linha de chegada na trigésima posição.[5][6] Dois anos depois, conquistou duas medalhas nos Jogos Sul-Americanos de 2014: uma prata no evento feminino e um ouro por equipes.[7][8][9] Em 2015, integrou a equipe participante dos Jogos Pan-Americanos, em Toronto, onde terminou na décima colocação.[10][11] Após os eventos, ela analisou seu desempenho:[12]
Pâmella garantiu a classificação para os Jogos Olímpicos de 2016 ao terminar o mês de maio na 27.ª posição do ranking olímpico.[13] Ela, inclusive, chegou a expressar o objetivo de terminar entre as dez melhores da prova;[14][15] contudo, obteve a quadragésima posição.[16] Posteriormente, expressou o desânimo que sentiu com o resultado obtido, alegando que tinha ficado "decepcionada" e que "não tinha pretensão nenhuma de voltar a treinar."[1] Nos anos seguintes, adentrou nas competições de longa distância e obteve triunfos no Ironman 70.3 de Florianópolis e Rio de Janeiro.[17] Nesta última, conquistou o tricampeonato em 2019, um feito inédito.[18] No ano de 2018, terminou o mundial de Ironman 70.3 na quarta posição; naquela época, o melhor resultado de uma brasileira na história da competição.[19] Referências
Ligações externas
|