Páramo de SumapazO Páramo de Sumapaz é o maior páramo do mundo.[1] Está situado na província do Sumapaz, no departamento de Cundinamarca, no Distrito Capital de Bogotá, em Colômbia. Características geraisFaz parte do mesmo sistema do páramo de Cruz Verde.[2] Com uma extensão de 178.000 hectares é o maior páramo do mundo.[3] É uma das fontes hídricas mais importantes do país. Dentro de seu ecossistema habitam ursos de óculos, veados, águias e condores, além de outras espécies. Aloja grande quantidade de lagoas, todas elas de origem glacial. Entre elas destacam: Lagoas de Boca Grande, Laguna Longa, Laguna Guitarra, Laguna Cajita, Lagoas de Chisacá. Adicionalmente, alberga um dos picos mais altos nas proximiades da capital o Cerro Nevado do Sumapaz com uma altura de 4306 m. HistóriaO páramo de Sumapaz era considerado um lugar sagrado para os aborígenes muiscas. Foi associado com as forças divinas da criação e a origem do homem, um domínio onde os humanos não deveriam entrar. Durante o século XVI, o aventurero e conquistador alemão Nikolaus Federmann conduziu uma expedição cruzando o Sumapaz, procurando o mítico tesouro do Dourado. O lugar foi nomeado pelo espanhóis "País do Nevoeiro" por causa das densas nuvens a nível superficial, que geram uma grande diminuição na visibilidade.[4] Em 1783, José Celestino Mutis liderou a Expedição Botánica, com o propósito de estudar a flora e fauna da região. No entanto, o páramo não foi visitado por suas difíceis condições climáticas. O naturalista Alexander Von Humboldt fez a primeira descrição do páramo e das plantas locais em 1801. Ele descreveu a presença de vales glaciais e associou as características da região com aquelas observadas na geomorfología alpina.[5] Durante o início do século XX, o naturalista espanhol José Cuatrecasas realizou importantes investigações do páramo. Outros cientistas que descreveram e estudaram o páramo de Sumapaz foram o colombiano Ernesto Guhl quem levou a cabo uma investigação de quase 3 décadas sobre as comunidades vegetais, e Thomas vão der Hammen. Referências
|