Oleandro
É um arbusto grande, podendo ter por volta de 3 a 5 m de altura (embora haja uma variedade menor). Suas flores podem ser brancas, róseas ou vermelhas. As folhas são estreitas e longas, às vezes descritas como em formato de ponta de lança. É uma planta pouco exigente no que diz respeito à temperatura e humidade. ToxicidadeToda a planta é tóxica. Tem como princípios ativos a oleandrina e a neriantina, substâncias extraordinariamente tóxicas. Basta que seja ingerida uma folha para matar um homem de 80 kg – embora muitas vezes a ocorrência de vómitos evite o desfecho fatal. Em contato com a pele, a seiva também apresenta riscos, e é aconselhável o uso de luvas no manuseio. Os sintomas da intoxicação, que podem não demorar ou aparecer várias horas depois da ingestão (ou contato com a seiva), incluem dores abdominais, pulsação acelerada (taquicardia), ansiedade, gastrite, diarreia, vertigem, sonolência, dispneia, irritação da boca, náusea, vômitos, coma e morte. Está registrado pelo menos um caso de intoxicação por ingestão de caracóis alimentados com folhas desta planta[2], devido à acumulação de toxinas ao longo da cadeia alimentar. Além disso, as propriedades tóxicas do Oleandro têm sido usadas como instrumento de suicídio desde a antiguidade.[3] LocalizaçãoO oleandro é originário do norte da África, do leste do Mediterrâneo e do sul da Ásia. É muito comum em Portugal e no Brasil, quer espontâneo, quer cultivado. Pelo fato de a divisão dos seus caules ocorrer muitas vezes de forma simétrica, em formato de Y, costuma ser utilizado (o que não é recomendável) para confeccionar forquilhas de estilingues, apesar da madeira pouco resistente. Referências
Ligações externas
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