Nobreza da SuéciaA nobreza sueca (adeln, em sueco) tem sido historicamente uma classe legalmente privilegiada ao longo da história da Suécia.[1] Na Idade Média, os reis necessitavam de cavalaria pesada nos seus exércitos. Os nobres (em sueco: adeln) punham à disposição do rei cavaleiros, incluindo cavalo e armadura, e em contra-partida ficavam libertos da obrigação de pagar imposto (em sueco: frälse). A criação da nobreza como classe social - com obrigações e direitos específicos - foi formalizada em 1280 pelo rei Magno o Tesoureiro através das Ordenações de Alsnö (Alsnö stadga). Para além do seu papel militar, a nobreza participaria também na administração do reino. Estava assim terminada a sociedade dos clãs familiares (ättesamhället) e introduzida a sociedade feudal (feodalsamhället).[1][2][3] Hoje a nobreza não mantém seus antigos privilégios legais, embora nomes de família, títulos e brasões ainda sejam protegidos. PrivilégiosOs privilégios políticos da nobreza sueca - institucionalizados em 1626 pela Ordenação da Nobreza (Riddarhusordningen) - foram praticamente abolidos em 1866 pela reforma da Casa da Nobreza (Riddarhuset). Em 1909, desapareceram quase na totalidade, tendo os últimos direitos de precedência a certos cargos governamentais sido removidos na década de 1920, bem como os últimos privilégios de tributos. Nos dias de hoje, as suas prerrogativas limitam-se à proteção, através da Lei, de seus nomes de família, títulos e brasões de armas.
ClassesA nobreza sueca está dividida em três classes: os condes (greve), os barões (friherre) e a nobreza não-titulada (välborne). Duques (hertig) e príncipes (prins) não são considerados membros da nobreza, já que estes títulos só podem ser usados, na Suécia, pela família real. O grau de marquês (markis) nunca foi concedido pelo rei, tendo sido apenas conferido uma única vez pelo papa Leão XIII a uma personalidade sueca. [5] Ver tambémReferências
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