Nhamundá
Nota: Para o rio de mesmo nome, veja Rio Nhamundá.
Nhamundá é um município brasileiro no interior do estado do Amazonas, Região Norte do país. Pertencente à Mesorregião do Centro Amazonense e Microrregião de Parintins, localiza-se a leste de Manaus, capital do estado, distando desta cerca de 375 quilômetros. Ocupa uma área de 14 105,619 km²[2] e sua população, contada pelo IBGE em 2021, era de 21 710 habitantes,[3] sendo assim o trigésimo sexto município mais populoso do estado do Amazonas e o quarto de sua microrregião. Sua área representa 0.8980 % da área do estado do Amazonas, 0.3661 % da Região Norte e 0.166 % de todo o território brasileiro.[6] O município possui uma temperatura média anual de 26,3 °C.[7] Na vegetação do município predomina uma formação arbórea esparsa. O seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0,656 sendo considerando inferior à média nacional e baixo, comparando com o IDH apresentado pelo estado que foi de 0,780. EtimologiaO nome do município é referente ao rio de mesmo nome, o rio Nhamundá, que por sua vez foi originário da tribo dos índios jamundás, tanto o rio quando o município são divisores do estado do Amazonas com o Pará.[8] Festa TradicionalA festa mais popular do município e a Festa da Pesca ao Tucunaré que acontece sempre no final do mês de Setembro. GeografiaO município de Nhamundá está localizado na zona fisiográfica do Baixo Amazonas, limitando com os municípios de Parintins e Urucará, no Amazonas, com o estado de Roraima (norte) e com os municípios de Oriximiná, Faro e Terra Santa, no estado do Pará. Distância da capital 375 km, em linha reta, e cerca de 577 km por via fluvial. Sua altitude é de 50 metros acima do nível do mar. InfraestruturaSaúdeO município possuía, em 2009, 5 estabelecimentos de saúde, sendo todos estes públicos municipais ou estaduais, entre hospitais, pronto-socorros, postos de saúde e serviços odontológicos. Neles havia 12 leitos para internação.[9] Em 2014, 94,64% das crianças menores de 1 ano de idade estavam com a carteira de vacinação em dia. O índice de mortalidade infantil entre crianças menores de 5 anos, em 2016, foi de 29,59 indicando uma redução em comparação com 1995, quando o índice foi de 68,97 óbitos a cada mil nascidos vivos. Entre crianças menores de 1 ano de idade, a taxa de mortalidade reduziu de 27,59 (1995) para 26,63 a cada mil nascidos vivos, totalizando, em números absolutos, 117 óbitos nesta faixa etária entre 1995 e 2016. No mesmo ano, 28,70% das crianças que nasceram no município eram de mães adolescentes. Conforme dados do Sistema Único de Saúde (SUS), órgão do Ministério da Saúde, a taxa de mortalidade devido a acidentes de transportes terrestres registrou 9,69 óbitos, em 2016, representando um aumento se comparado com 1996, quando não se registrou nenhum óbito neste indicador. Ainda conforme o SUS, baseado em pesquisa promovida pelo Sistema de Informações Hospitalares do DATASUS, houve uma internação hospitalar relacionada ao uso abusivo de bebidas alcoólicas e outras drogas, entre 2008 e 2017.[10] A taxa de mortalidade infantil média na cidade é de 39.33 para 1.000 nascidos vivos, sendo a segunda pior entre os municípios do estado do Amazonas, sendo superada apenas por Amaturá. Em 2016, 77,78% das mortes de crianças com menos de um ano de idade foram em bebês com menos de sete dias de vida. Óbitos ocorridos em crianças entre 7 e 27 dias de vida foram 11,11% dos registros. Outros 11,11% dos óbitos foram em crianças entre 28 dias e um ano de vida. No referido período, houve 6 registros de mortalidade materna, que é quando a gestante entra em óbito por complicações decorrentes da gravidez. O Ministério da Saúde estima que 62,50% das mortes que ocorreram em 2016, entre menores de um ano de idade, poderiam ter sido evitadas, especialmente pela adequada atenção à saúde da gestante, bem como por uma adequada atenção à saúde do recém-nascido. Cerca de 82,5% das crianças menores de 2 anos de idade foram pesadas pelo Programa Saúde da Família em 2014, sendo que 0,1% delas estavam desnutridas.[10][11][12] Até 2009, Nhamundá possuía estabelecimentos de saúde especializados em clínica médica, obstetrícia e pediatria e nenhum estabelecimento de saúde com especialização em psiquiatria, cirurgia bucomaxilofacial ou traumato-ortopedia. Dos estabelecimentos de saúde, apenas 1 deles era com internação.[9] Até 2016, havia 3 registros de casos de HIV/AIDS, tendo uma taxa de incidência, em 2016, era de 0 casos a cada 100 mil habitantes, e a mortalidade, em 2016, 0 óbitos a cada 100 mil habitantes.[10] Entre 2001 e 2012 houve 128 casos de doenças transmitidas por mosquitos e insetos, sendo a principal delas a leishmaniose e a dengue.[13] Referências
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