A espécie é geralmente anual, por vezes com exemplares que persistem até aos 18 meses, que em condições ambientais óptimas formam extensas canópias submarinas. O talo dos espécimes desta macroalga podem atingir um máximo de 36 m de comprimento,[6] com crampons (rizóides) muito ramificado (haptera) com cerca de 40 cm de diâmetro. Cada espécime tem um único estipe (caulóide) cilíndrico, com 10–36 m de comprimento, que termina num único pneumatocisto cheio de monóxido de carbono, a partir do qual estão inseridas cerca de 30-64 lâminas. As lâminas em geral têm 4 m de comprimento, mas por vezes chegando aos 10 m de comprimento, com até 15 cm de largura. O crescimento da lâmina pode atingir os 15 cm por dia.
Nereocystis é a única alga marinha que se conhece libertar esporos a partir de soros localizados nas lâminas que, na maturidade, se desprendem e caem para o fundo, onde abrem, de modo que uma concentração elevada de esporos é rapidamente atingida nas imediações do rizóide da alga progenitora.
Esta espécie de kelp ocorre nas rochas da zona entremarés e na parte superior da zona eufótica subtidal, preferindo habitats semi-expostos ou áreas de fortes correntes. Os leitos submarinos mais longe da costa podem persistir por um a muitos anos, geralmente em águas mais profundas do que as ocupadas pelos géneros Eualaria e Macrocystis nas regiões onde há ocorrência comum. A espécie é comum ao longo da costa do Pacífico da América do Norte, do sul da Califórnia às ilhas Aleutas, ao largo do Alasca.
Poulson, Mary E.; McNeil, Andrew J.; Donahue, Raymon A. (maio de 2011). «Photosynthetic response of Nereocystis luetkeana (Phaeophyta) to high light». Phycological Research. 59 (3): 156–165. doi:10.1111/j.1440-1835.2011.00614.x
Britton-Simmons, Kevin; Eckman, James; Duggins, David (26 de fevereiro de 2008). «Effect of tidal currents and tidal stage on estimates of bed size in the kelp Nereocystis luetkeana». Marine Ecology Progress Series. 355: 95–105. Bibcode:2008MEPS..355...95B. doi:10.3354/meps07209
Koehl, M.A.R.; Alberte, R.S. (maio de 1988). «Flow, flapping, and photosynthesis of Nereocystis lutkeana: a functional comparison of undulate and flat blade morphologies». Marine Biology. 99 (3): 435–444. doi:10.1007/BF02112137
Saunders, Gary (dezembro de 2014). «Long distance kelp rafting impacts seaweed biogeography in the Northeast Pacific: the kelp conveyor hypothesis». Journal of Phycology. 50 (6): 968–974. PMID26988778. doi:10.1111/jpy.12237