Naufrágios de barcos de imigrantes no Mar Mediterrâneo em abril de 2015Em abril de 2015, pelo menos cinco barcos que transportavam centenas de imigrantes para a Europa afundaram no Mar Mediterrâneo, com um número de mortes combinada estimado em mais de 1.100 pessoas. O primeiro naufrágio ocorreu no dia 13 de abril, com naufrágios adicionais em 16, 19 e 20 de abril.[1][2][3][4] Os naufrágios aconteceram num contexto de conflitos em curso em vários países do Norte da África e do Oriente Médio, bem como de recusa de vários governos da União Europeia (UE) em financiar a Operação Mare Nostrum, que foi substituída pela Operação Tritão da Frontex em novembro de 2014. Muitas embarcações de imigrantes têm viajado da Líbia para o ilha italiana de Lampedusa ou para o porto de Augusta, na Sicília,[3] embora o incidente de 20 de abril tenha ocorrido na costa da ilha grega de Rodes, no Mediterrâneo Oriental. Outros naufrágios têm acontecido nos últimos meses e anos, mas os de abril tornaram-se notáveis pela quantidade de imigrantes afogados no mar Mediterrâneo. ReaçõesA Organização Internacional para as Migrações disse que as mortes no mar aumentaram nove vezes após o fim da Operação Mare Nostrum.[5] A Anistia Internacional condenou os governos europeus pelo "descaso com a crise humanitária na região do Mediterrâneo" e que a União Europeia está "virando as costas às suas responsabilidades e claramente ameaçando milhares de vidas". A Anistia Internacional e a Human Rights Watch também criticaram o baixo financiamento das operações de busca e salvamento.[6][7] O Papa Francisco expressou sua preocupação com a perda de vidas e pediu aos líderes da UE para "agir de forma decisiva e rapidamente para impedir que essas tragédias se repitam."[8] Ver também
Referências
|