Mustache e os Apaches
HistóriaA Mustache & os Apaches foi formada, em janeiro de 2011[1], pelos gaúchos Pedro Pastoriz (voz, violão e banjo), Tomás Oliveira (voz e baixo), Axel Flag (voz e percussão), Rubens Silva (bandolim) e pelo mineiro Lumineiro (washboard, um instrumento que lembra uma tábua de lavar roupa). Os integrantes se conheceram em Porto Alegre, tendo em comum experiências circenses. Entretanto, a banda se formou musicalmente no bairro dos Perdizes de São Paulo, em um casa apelidada de Brick House. Dos cinco integrantes, quatro moravam no local, além de utilizar o espaço para compor suas músicas.[2] A banda começou tocando nas ruas. Conforme a Revista do Bairro:
Em pouco tempo foram convidados a tocar em locais fechados, com a vantagem de dispor de energia elétrica. Como descreveu Jack Rubens, a "[...] logística impõe algumas coisas. A eletricidade, por exemplo, que a gente não usava na rua. Mas é uma boa escola. Acho que, quando a gente tá no palco, o que mais ajuda que a gente pegou da rua foi o entrosamento com público".[4] Em 2012, a banda começou a participar de festivais independentes, o que fez com que sua música atingisse um público ainda maior. Um dos maiores nesse ano foi o All Folks no Centro Cultural Rio Verde (São Paulo). O show começou e encerrou com uma marca registrada da banda nesses eventos, que é tocar no meio da audiência, antes de subir no palco. Devido a essa peculiaridade, ao carisma da banda e aos instrumentos inusitados, o show foi animado e considerado pela plateia como "excêntrico". [5] Desde sua formação, a banda tem recebido uma boa cobertura pelos meios de comunicação e mídias sociais. Inicialmente, em março de 2012, o programa Altas Horas fez uma série de reportagens com bandas de rua, e a M&A participou dela.[2] No dia 14 de junho de 2012, a banda lançou o seguinte manifesto em seu blog oficial:
Na segunda metade de 2012, a banda ainda participou das gravações dos filmes alternativos Modo Ave (de Beto Brant e Lu Brites) e Absurdo Fantástico (de Cisco Vasques), e da novela global Cheias de Charme[6]. Ainda arranjou um espaço na agenda para gravar, em outubro de 2012, as músicas do seu primeiro álbum no Estúdio. Em agosto, a banda participou do projeto PdH Sessions 1 do Papo de Homem.[7] No início de 2013, a banda realizou uma turnê pela Europa com o apoio do Ministério da Cultura, através do edital de intercâmbio cultural. Ao total foram 20 shows, sendo que oficialmente havia sido marcado apenas 18. A banda alugou uma van, e cruzou de oeste a leste o velho mundo, passando pelo interior da Bélgica, Londres, Paris[1], além de Berlim, Praga, Gent, Antuérpia, Zult e Istambul. Após a turnê europeia de 2013, a banda foi comentada em um artigo do jornal espanhol El País.[8] Na segunda metade do ano, a banda ainda participou do programa Arte 1 da TV Uol em agosto[9] e do Programa do Roger da TVCom/RBS em outubro para divulgação do show no Morrostock.[1] Ainda no segundo semestre, a banda participou de festivais importantes no cenário independente: Morrostock (12 de outubro)[1] e Macondo Circus (14 de dezembro)[10], além de um show no SESC Vila Mariana. Em outubro, a banda lançou o seu primeiro álbum, homônimo, lançado pela Big Papa Records.[11] O disco é composto de 11 faixas, sendo uma delas cover de Just a Gigolo (também conhecida apenas por Gigolo), originalmente composta no final dos anos 20 e que recebeu várias versões. O álbum foi disponibilizado para baixar[12] e teve uma boa recepção pela crítica.[13][14] Com o lançamento do disco, o Monkey Buzz divulgou que o disco estava disponível para baixar[12] e fez um artigo comentando o álbum.[14] Na mesma época, a revista Noise, fez uma matéria com Pedro Pastoriz questionando os discos que marcaram a trajetória pessoal e profissional dele.[15] O lançamento do disco foi realizado no dia 08 de dezembro de 2013, no Auditório Ibirapuera, em São Paulo.[15] Em 2014, após o lançamento do disco, a banda atingiu um maior respaldo, sendo comentada pela Veja.[16] Também participou de um entrevista no Programa do Jô,[17] encerrando o programa.[18] Além disso, tem tido maior respaldo em movimentos de mídia social, como o Catraca Livre.[19] Em abril a banda participou do Estúdio Show Livre[20] e teve uma entrevista concedida na Monkey Buzz.[4] Em 2014, a banda recebeu uma cobertura maior da mídia de massa. Dentre os grandes shows, destacam-se os realizados nos dias 10 à 12 de abril no palco do teatro da Caixa Cultural de Recife. No dia 10 de maio a banda fez as gravações do seu primeiro DVD na praça Victor Civita, zona Oeste de São Paulo[19] e participou da Virada Cultural de 2014 no Sesc Consolação, entre os dias 17 e 18 de maio, ao lado de Karina Buhr. Em janeiro de 2015, lançam os singles “Chuva Ácida”[21] e “Todo Trem”.[22] Em maio , lançam o clipe para “Chuva Ácida”.[23] Em setembro de 2015, lançam o segundo disco da carreira, intitulado Time is Monkey.[24][25] Em agosto de 2019, a banda participa do Goiânia Noise Festival.[26] InfluênciasA Mustache & os Apaches é influenciada principalmente pela aura circense das jug bands norte-americanas, que tocavam em festas de Nova Orleans, e pelos espetáculos de Vaudeville (do francês “voix de ville”, a voz da cidade). Segundo Lumineiro, "são uma versão negra das bandas de teatro vaudeville [espetáculos populares com números musicais], mais quente e improvisado. Sempre fui fã".[27] Porém, há elementos de jazz e música cigana na sua mistura.[3] O grupo recebeu muitas influências de suas experiências nas ruas, onde começou a tocar. Essa experiência é destacada na entrevista para o site especializado em música Monkey Buzz.[4] Integrantes
Elias Figueiredo é o (produtor) da banda.[3] DiscografiaÁlbuns de estúdio
DVDEm fase de produção, foi gravado na praça Victor Civita, zona Oeste de São Paulo. Videoclipes
Referências
Ligações externas |