bem tombado pelo IPHAN, Património Mundial da Unesco, bem tombado pelo IPHAN, bem tombado pelo IEPHA, bem tombado pela Prefeitura Municipal de Belo Horizonte
Fiz este projeto em uma noite, não tive outra alternativa. Mas quando funcionava como cassino, cumpria bem suas finalidades, com seus mármores, suas colunas de aço inoxidável, e a burguesia a se exibir, elegante, pelas suas rampas.
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Tão logo foi inaugurado, o primeiro cassino da cidade passou a atrair jogadores de todo o Brasil, transformando a vida noturna de Belo Horizonte. Como o responsável pela casa era Joaquim Rolla, o mesmo administrador do cassino da Urca, no Rio de Janeiro, e do cassino do palácio Quitandinha, em Petrópolis, o cassino levou a Belo Horizonte algumas das maiores atrações de shows musicais internacionais.[3]
Os tempos de glória do Cassino da Pampulha duraram pouco. Em 30 de abril de 1946, durante o governo do General Gaspar Dutra, o jogo foi proibido em todo o Brasil.[5] A conversão do cassino em museu de arte foi proposta pelos arquitetos mineiros Sylvio de Vasconcellos, que veio a ser seu primeiro diretor,[6] e Celso Pinheiro, que foi seu conservador-chefe até 1965.[7] A conversão se concretizou no ano de 1957, quando era conhecido como "Palácio de Cristal".[8]
Em sete décadas de funcionamento, o museu nunca passou por grandes restaurações, mesmo com problemas de infiltração que remetem ao rompimento da represa da Pampulha em 1955. Em 2016, a Fundação Municipal de Cultura anunciou que em julho o MAP seria fechado para dar início a uma grande reforma por todo o prédio, na duração de dois anos e custo de R$4,2 milhões.[10]