Movimento Amal
Movimento Amal (em árabe: abreviatura de أفواج المقاومة اللبنانية ; transliteração: Afwâj al-Muqâwmat al-Lubnâniyya, ou apenas حركة أمل; transliteração: Harakat Amal, lit. Movimento Amal) é abreviação de Batalhão da Resistência Libanesa[1], da sigla, em árabe "Amal", que significa "esperança". HistóriaO Amal foi fundado em 1975 como um braço militar do Movimento dos Desertores, um grupo político xiita fundado por Musa al-Sadr um ano antes. Tornou-se uma das mais importantes milícias muçulmanas xiitas durante a Guerra Civil Libanesa. O Movimento Amal cresceu com força com o apoio da Síria, com quem mantém laços até os dias atuais, e de 300 mil refugiados internos xiitas ao sul do Líbano após os bombardeios israelenses no início de 1980. Os objetivos concretos do grupo foram: conquistar um maior respeito para a população xiita no cenário político libanês e obter uma divisão da maior parcela de recursos governamentais para a maioria xiita que vive no sul do país. Após esse conflito, o Amal lutou numa sangrenta batalha contra os seus concidadãos xiitas do grupo Hezbollah pelo controlo de Beirute, que provocou uma intervenção militar síria. Com o fim da guerra civil, o Amal foi um grande defensor da presença militar da Síria no Líbano a partir da década de 1990. Depois do assassinato de Rafik Hariri, em 2005, o Amal se opôs à retirada síria e não tomou parte na chamada "Revolução dos Cedros". Desde 1990, o partido tem sido continuamente representado no parlamento e no governo, mas é frequentemente criticado por corrupção entre os seus dirigentes. Um de seus principais quadros políticos é Nabih Berri, eleito presidente do parlamento libanês em 1992, 1996, 2000 e 2005. Apesar de conflitos no passado, o partido atualmente faz parte de uma aliança com o Hezbollah. Resultados eleitoraisEleições legislativas
Referências
Ligações externas
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