Morte de Gabriela Yukari NichimuraNo dia 24 de fevereiro de 2012, a adolescente Gabriela Yukari Nichimura, de 14 anos, morreu ao cair de um dos assentos do brinquedo La Tour Eiffel, do Hopi Hari, pois sua trava se abriu[1][2][3] a cerca de vinte metros de altura.[4] O erro estava na cadeira de Gabriela, há dez anos, devido à localização do assento, onde uma pessoa poderia esbarrar na estrutura metálica do brinquedo, além da inexistência do cinto de segurança.[5] La Tour EiffelLa Tour Eiffel é uma atração turística do parque de diversões Hopi Hari, com estrutura física similar à Torre Eiffel. Foi inaugurada junto com o parque, no dia 30 de novembro de 1999.[6] O brinquedo faz os participantes caírem em queda livre em uma altura de 69,5 metros (o equivalente a um prédio de 23 andares), numa velocidade de aproximadamente 94 km/h.[1][2] Investigação e processoO parque fechou horas depois do acidente. Foi realizada uma perícia completa, em todos os brinquedos, que começou no dia 2 de março do mesmo ano.[5] Após a conclusão da perícia e assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), o parque foi reaberto no dia 25 de março de 2012, mas o brinquedo continuou interditado.[7] Na época, houve planos de parte da família de processarem o parque por dano moral material.[8] A família de Gabriela chegou a pedir 4 milhões de reais de compensação do Hopi Hari e 1 milhão de reais da Prefeitura de Vinhedo.[9] O Ministério Público chegou a denunciar no dia 9 de maio de 2012 doze pessoas pelo acidente, entre elas o então presidente do parque, Armando Pereira Filho.[10] O parque chegou a tentar um acordo com a família.[11] Em 2017, três funcionários foram condenados a dois anos e oito meses de prisão por homicídio culposo, mas a pena foi revertida em prestação de serviço à comunidade e pagamento de um salário mínimo para uma entidade social. Outros cinco funcionários foram absolvidos. Na esfera civil, a família e o parque chegaram num acordo de valor não revelado.[12][4][13] No dia 18 de maio de 2017, o Supremo Tribunal Federal arquivou a ação contra o ex-presidente Armando Pereira Filho. A família faz tratamento psicológico por conta do ocorrido.[13] Referências
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