Messias Góis

Messias Góis
Nascimento 20 de abril de 1941 (83 anos)
Ribeirópolis
Cidadania Brasil
Ocupação político

Manuel Messias Góis[a] ComMM (Ribeirópolis, 20 de abril de 1941) é um político brasileiro. Filho de Maria Bezerra Góis e Alfredo José de Góis. Exerceu o mandato de deputado federal constituinte entre 1987 e 1991, pelo Partido Frente Liberal[1][2].

Messias Góis passou pela União Democrática Nacional, depois pela Aliança Renovadora Nacional, durante o período do regime militar brasileiro. Com o fim do bipartidarismo no país, associou-se ao Partido Democrático Social, e posteriormente foi filiado ao Partido Frente Liberal.[2]

Cursou direito na Universidade Federal de Sergipe em 1969 e ocupou a prefeitura de Aracaju entre julho e agosto do mesmo ano, nomeado por Lourival Baptista, então governador do estado. No ano seguinte, tornou-se secretário-geral do Tribunal de Contas de Sergipe, aonde trabalhou até 1974. Já em 1977, retornou à prefeitura da capital de Sergipe por um mês, dessa vez por nomeação do então governador José Rollemberg Leite.[1]

Carreira Política

Em 1978, foi eleito deputado estadual pela Aliança Renovadora Nacional (ARENA) mas com o fim do bipartidarismo no ano seguinte, entrou para o Partido Democrático Social, e foi reeleito em 1982.[1]

Como deputado federal, participou da Assembleia Nacional Constituinte (ANC) de 1987, atuando como titular da Subcomissão do Sistema Financeiro, da Comissão do Sistema Tributário, Orçamento e Finanças e suplente da Subcomissão do Poder Judiciário e do Ministério Público, da Comissão da Organização dos Poderes e Sistema de Governo. Filiou-se, então, ao Partido Frente Liberal.[1]

Entre as ideias que particularmente era a favor durante a Constituinte estava a aprovação da pena de morte, da pluralidade sindical, do presidencialismo, de um sistema financeiro estatal e de mandatos com duração de cinco anos para o Presidente. Das pauta que pronunciou-se contra estavam a permissão do voto a partir dos 16 anos, a limitação dos encargos da dívida externa e a estabilidade nos emprego. Após a promulgação da nova Constituição, passou a exercer seu mandato comum e as funções de suplente da Comissão de Relações Exteriores e titular das comissões de Redação e de Constituição e Justiça.[1]

Em outubro de 1990, foi reeleito e empossado no ano seguinte para a legislatura de 1991-1995. Entre as matérias discutidas nesse período, foi favor da criação do Fundo Social de Emergência (FSE), do fim do voto obrigatório, da mudança em relação a termo empresa nacional e da criação do Imposto Provisório sobre Movimentação Financeira (IPMF).[1] Em agosto de 1991, como deputado federal, Mesisas foi admitido pelo presidente Fernando Collor à Ordem do Mérito Militar no grau de Comendador especial.[3]

Em 1991, Góis foi relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que estabelece os critérios para a elaboração do orçamento  e prioridades para o ano seguinte.Em 1992, foi presidente  da Comissão Mista de Orçamento.[1]

No pleito de outubro de 1994, concorreu mais um mandato no PFL, porém alcançou apenas uma vaga de suplente. Nesse período, a cadeira do deputado Wilson Cunha, do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) por duas vezes: entre  os meses de novembro de 1997 e abril de 1998, e novamente entre o último mês e agosto de 1998.[1]

Nas eleições de 1998, disputou  mais uma vez uma cadeira no Congresso Nacional, novamente pela legenda do PFL, mas não obteve êxito[1]

Notas

  1. Pela grafia antiga, Manoel.

Referências

  1. a b c d e f g h i «Messias Góis - CPDOC». CPDOC. Consultado em 2 de janeiro de 2018 
  2. a b «MESSIAS GÓIS - PFL/SE». Portal da Câmara dos Deputados. Consultado em 19 de setembro de 2018 
  3. BRASIL, Decreto de 1º de agosto de 1991.
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