Me, Natalie
Me, Natalie (bra: Uma Garota Avançada; prt: Sou Eu, a Natália)[3][4][5][6] é um filme estadunidense de 1969, do gênero comédia dramática, dirigido por Fred Coe, estrelado por Patty Duke e James Farentino, e coestrelado por Salome Jens, Nancy Marchand, Elsa Lanchester e Martin Balsam. O roteiro de A. Martin Zweiback foi baseado em uma história de Stanley Shapiro.[1] A trama retrata a história de uma jovem mulher do Brooklyn que se muda para Greenwich Village e encontra um romance com um aspirante a pintor casado.[7][8] A produção marcou a estreia cinematográfica de Al Pacino.[9] SinopseDesde criança, a adolescente do Brooklyn Natalie Miller (Patty Duke) sempre se considerou feia. Apesar do incentivo de Edna (Nancy Marchand), sua mãe, de que ela se tornaria bonita conforme o tempo passasse, Natalie nunca acreditou nisso. Quando Sidney (Philip Sterling), seu pai, suborna Morris (Bob Balaban), um jovem optometrista, para sair com ela, Natalie descobre a artimanha e decide sair de casa. Ela aluga um apartamento da excêntrica Srta. Dennison (Elsa Lanchester) no Greenwich Village e consegue um emprego no "Topless Bottomless Club". Natalie se atrai por seu vizinho do andar de baixo, David Harris (James Farentino), um arquiteto, que deixou o emprego por três meses para seguir sua paixão pela pintura. Os dois começam um relacionamento amoroso, mas sua felicidade é interrompida quando ela descobre que David é casado com Diane (Dagne Crane), uma bela mulher rica, com quem tem dois filhos. Essa revelação faz Natalie questionar tudo ao seu redor, especialmente seus próprios desejos e sentimentos. Elenco
ProduçãoEm outubro de 1967, a Cinema Center Films, uma nova subsidiária de produção de filmes da Columbia Broadcasting System, anunciou que estava planejando fazer vinte e dois filmes com um orçamento combinado estimado de US$ 60 milhões, começando com "With Six You Get Eggroll" (1968), estrelado por Doris Day. Quatro meses depois, a empresa anunciou um investimento de US$ 20,5 milhões em negativos, cópias e publicidade para cinco filmes, incluindo "Me, Natalie", previstos para serem finalizados ou produzidos até julho de 1968.[1] Howard Morris estava escalado para ser o diretor, mas acabou não tendo nenhum envolvimento com a produção.[10] Fred Coe, que havia anteriormente produzido "O Milagre de Anne Sullivan" (1962), pelo qual Patty Duke ganhou o Oscar de melhor atriz coadjuvante, foi escalado para dirigir o filme. James Farentino foi emprestado pela Universal Pictures para contracenar com Duke.[1] As filmagens começaram em 24 de junho de 1968, com locações em Ocean Parkway, Brighton Beach, Coney Island, Ponte do Brooklyn e Greenwich Village.[10] Na época, Duke estava no meio de inúmeras crises pessoais, cronicamente deprimida após um aborto espontâneo, finalizando "O Vale das Bonecas" (1968) – filme que ela supostamente odiava – se separando do marido e se reconectando com a mãe depois de anos. Durante uma entrevista, ela disse: "Não durmo há quatro dias. Estou dolorida por ter feito todas as minhas acrobacias no filme, andei em minha própria motocicleta e até pulei no Rio East".[1] As obras do pintor Nathan Wasserberger foram utilizadas no filme como as pinturas produzidas pelo personagem David Harris.[10] RecepçãoVincent Canby, em sua crítica para o The New York Times, chamou o filme de "uma confusão artificial de piadas e sentimentalismo", e acrescentou: "Locais e uma trilha sonora pegajosa de Henry Mancini e Rod McKuen estão entre as coisas que constantemente afetam Me, Natalie. Outra é a aparente indecisão de Coe sobre se o filme é um estudo de personagem ou uma comédia engraçada. Na maioria das vezes, são apenas piadas, entregues de forma abrasiva pela Srta. Duke, que é ainda menos eficaz ao transmitir pathos".[11] Roger Ebert, para o Chicago Sun-Times, escreveu que o filme é "tão convencional e piegas quanto o requentado Young at Heart ... um filme agradável, muito engraçado às vezes ... Patty Duke, como Natalie, oferece uma performance maravilhosa".[12] A revista TV Guide considera o filme "um tanto insosso", mas chama Duke de "uma maravilha", e acrescenta: "Se fosse interpretado por uma atriz menos talentosa, os resultados poderiam parecer mais estereotipados, mas Duke é convincente".[13] Prêmios e indicações
Mídia domésticaA produção está sob licença da CBS Studios. Em 22 de julho de 2016, o filme foi lançado em DVD pela Via Vision Entertainment.[17] Em 5 de maio de 2020, foi lançado em Blu-ray pela Kino Lorber.[18] Referências
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