Mathew Brady
Mathew B. Brady (Condado de Warren, 18 de maio de 1822 – Manhattan, 15 de janeiro de 1896) foi um dos mais celebrados fotógrafos americanos do século XIX, mais conhecido pelos seus retratos de celebridades e pela documentação da Guerra Civil Americana. É-lhe atribuído o título de pai do fotojornalismo.[1] Primeiros anosBrady nasceu no Condado de Warren, de pais imigrantes irlandeses, Andrew e Julia Brady. Mudou-se para Nova Iorque com 16 anos de idade. Tendo começado em 1841, a aptidão artística de Brady permitiu-lhe estudar sob a orientação do qualificado daguerreótipo Samuel Morse.[2] Em 1844 já tinha o seu próprio estúdio em Nova Iorque[3] e, em 1845, Brady começou a exibir os seus retratos de americanos famosos. Em 1849, abriu um estúdio em Washington, D.C. onde conheceu Juliet Handy, com quem casou em 1851. As primeiras imagens de Brady eram daguerreótipos, e ele venceu vários prémios pelo seu trabalho; na década de 1850 os ambrótipos tornaram-se populares, o que deu origem à impressão sobre albúmen, uma fotografia em papel produzida em grandes negativos de vidro mais comummente usados na fotografia da Guerra Civil Americana. Em 1850, Brady produziu The Gallery of Illustrious Americans, uma colecção de retratos de figuras contemporâneas proeminentes. O álbum, que incluía imagens de notáveis como um Andrew Jackson idoso no Hermitage, não era financeiramente compensador mas convidava a uma atenção crescente para o trabalho e a arte de Brady.[2] Em 1859, o fotógrafo parisiense André Adolphe Eugène Disdéri popularizou o carte-de-visite e estas pequenas imagens (do tamanho de um cartão de visita) rapidamente se tornaram uma popular novidade à medida que milhares de imagens eram criadas e vendidas nos Estados Unidos e na Europa.[carece de fontes] Em 1856 Brady criou o primeiro anúncio moderno ao colocar um anúncio no jornal New York Herald oferecendo-se para produzir "fotografias, ambrótipos e daguerreótipos".[4] Os seus anúncios foram os primeiros em que a família tipográfica e as fontes tipográficas eram distintas do texto da publicação e dos de outros anúncios.[5] LegadoBrady fotografou 18 dos 19 presidentes estadunidenses, de John Quincy Adams a William McKinley. A exceção foi o 9º presidente, William Henry Harrison, que morreu no cargo três anos antes de Brady começar sua coleção fotográfica. Brady fotografou Abraham Lincoln em muitas ocasiões. Suas fotos de Lincoln foram usadas para a nota de US$ 5 e o centavo de Lincoln. Uma de suas fotos de Lincoln foi usada pela National Bank Note Company como modelo para a gravura na edição 90c Lincoln Postage de 1869.[6] As milhares de fotografias que os fotógrafos de Mathew Brady (como Alexander Gardner e Timothy O'Sullivan) tiraram se tornaram a documentação visual mais importante da Guerra Civil e ajudaram os historiadores e o público a entender melhor a época. Brady fotografou e fez retratos de muitos oficiais seniores da União na guerra, incluindo:
Do lado dos Confederados , Brady fotografou: Jefferson Davis, PGT Beauregard, Stonewall Jackson, Albert Pike, James Longstreet, James Henry Hammond, Henry Hopkins Sibley e Robert E. Lee. Brady também fotografou Lord Lyons, o embaixador britânico em Washington durante a Guerra Civil. Galeria e imagens relacionadas
Referências
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