O Massacre de Mai Kadra foi uma série de limpeza étnica e assassinatos em massa realizados entre 9 a 10 de novembro de 2020 na cidade de Mai Kadra – localizada na região de Tigré, no extremo noroeste da Etiópia, perto da fronteira com o Sudão – e provavelmente cometido pela Frente de Libertação do Povo Tigré.[1][2]
As mortes ocorreram em meio a um conflito armado entre o governo regional liderado pela TPLF e o governo federal etíope, enquanto as tropas da Força de Defesa Nacional da Etiópia avançavam em direção à cidade. As vítimas foram descritas como "civis, que parecem ter sido trabalhadores migrantes de nenhuma forma envolvidos na ofensiva militar em curso", particularmente aqueles vindos de fora da área.[1][2]
O número total de mortos permanece incerto, mas de acordo com a Anistia Internacional, "provavelmente centenas" foram mortos. [3] Dois vídeos, que foram analisados pela Anistia Internacional para comprovar a ocorrência do massacre, mostram dezenas de cadáveres com ferimentos causados por armas brancas, como facões. De acordo com a Comissão Etíope de Direitos Humanos (EHRC), que descreveu o massacre como um "ataque generalizado e sistemático dirigido contra uma população civil", pelo menos 600 pessoas foram mortas.[4][5] A maioria das vítimas era amhara.[1][6]
Referências
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