Martinho Correia de Morais e CastroMartinho Correia de Morais e Castro (Tarouca, 11 de Janeiro de 1771 — Paredes, 23 de Junho de 1833), 1.º visconde de Azenha, foi um militar e político miguelista português. BiografiaEm 1809, era Major agregado do Regimento de Cavalaria nº 9 tendo sido nomeado pelo general Francisco da Silveira Pinto da Fonseca Teixeira comandante de Cavalaria nas forças que reuniu em Chaves e participado na defesa de Amarante contra os franceses, sob o comando do general Louis Henri Loison[1]. Em 1813 era Tenente-Coronel, comandante do Regimento de Cavalaria nº 11, integrado na Brigada sob o comando do Marechal de Campo Thomas Bradford. Em Julho de 1823, após a Abrilada era-lhe concedido o título de Visconde de Azenha a que acresceram a medalha da Fidelidade ao Rei e à Pátria e da Heroica Fidelidade Transmontana. Como muitos dos seus contemporâneos[2], após a declaração de independência do Brasil por D. Pedro IV de Portugal e a morte do rei D. João VI seu pai, revelou-se partidário dos direitos do Infante D. Miguel, tendo participado nos levantamentos militares que se seguiram ao juramento da Carta Constitucional de 1826 e emigrado para Espanha até 1828, após a fuga das tropas do Marquês de Chaves e dos outros caudilhos miguelistas[3]. Em 1829, já coronel foi agraciado com o grau de comendador da Ordem da Torre e Espada e condecorado com a Cruz de Condecoração para Oficiais da Guerra Peninsular, de prata[4]. Promovido a marechal de campo do Exército Realista, em Janeiro de 1832, acabaria por ser destituído, por desavenças com D. Miguel I, e ser preso, um ano volvido, no Forte de São Julião da Barra e na Torre de Belém, recuperando a liberdade após a partida para o exílio desse rei em 1834[5]. Dados genealógicosCasou com D. Gracia Leite de Almada Machado e Melo. filha de Inácio Leite Pereira de Almada Pinheiro e de Catarina Flávia Machado de Melo Pereira Malheiro Tiveram:
Referências
Bibliografia
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