Martin Moller

Martin Moller (10 de novembro de 1547 – 2 de março de 1606) foi um místico e poeta alemão.

Vida

Moller nasceu em Leibnitz (agora Kropstädt Wittenberg, Saxônia), em 1547 e tornou-se cantor em Löwenberg na Baixa Silésia em 1568, foi ordenado sacerdote em 1572, apesar de nunca ter frequentado a universidade, e serviu como pastor e diácono em Kesseldorf, Löwenberg e Sprottau.

Eem 1600 Foi para Görlitz, chamado por Jakob Böhme para sua congregação. Böhme era frequente nas reuniões devocionais que Moller realizava em sua casa.

É interessante notar que somente após a morte de Moller em 1606 teve início o conflito com o sacerdócio de Görlitz.[1]

Obra

A obra de Moller caracteriza-o como um teólogo conciliador, em vez de, como Jakob Böhme, provocar conflitos. A prática do cristianismo, não o dogma, era o importante para ele. Como tal, ele pode ser considerado como precursor de Johann Arndt.

Ele era suspeito de simpatias Crypto-calvinistas após a publicação de seu Evangeliorum Praxis em 1601 e fez pouco para refutar essas alegações. Outras obras conhecidas da literatura devocional escrita por Moller incluem Meditationes Sanctorum Patrum (1584-1591), Soliloquia de passione Jesu Christi (1587) e Magnum Mysterium (1597). Todos estes trabalhos mostram claramente como Moller foi influenciado por um outro teólogo alemão, com ligações para o misticismo, Valerius Herberger.[2]

Ele também escreveu vários hinos, quatro dos quais sobrevivem hoje no hinário protestante alemão. Ele é, no entanto, de maior importância como fonte de material para outros escritores de hinos, e não como um compositor propriamente dito, notadamente em sua Meditationes Sanctorum Patrum, uma coleção de orações, supostamente baseada em escritos de Agostinho, Bernardo de Claraval e Anselmo de Cantuária.[3]

A cantata Ach Gott, wie manches Herzeleid, BWV 3, de Johan Sebastian Bach, se utiliza de seu texto no 1º, 2º e 6º movimentos.

Referências

  1. Elke Axmacher: Praxis Evangeliorum: Theologie und Frömmigkeit bei Martin Moller (1547–1606). (Forschungen zur Kirchen- und Dogmengeschichte, 43), Berlin: Kirchliche Hochschule, 1986; Göttingen 1989.
  2. Carl Hitzeroth, Johann Heermann (1585–1647): Ein Beitrag der Geschichte der geistlichen Lyrik im siebzehnten Jahrhundert, Marburg: Elwert, 1907
  3. Carl-Alred Zell, Untersuchungen zum Problem der geistlichen Barocklyrik mit besonderer Berücksichtigung der Dichtung Johann Heermanns (1585–1647), Heidelberg: Carl Winter Universitätsverlag, 1971
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