O termo Marinha de alto mar é uma expressão usado para descrever uma força marítima capaz de operar em águas internacionais.[1] Embora não exista um critério único para diferenciar uma força desta natureza das outras formas de Marinha de Guerra, considera-se que, no nível estratégico, uma Marinha de Águas Azuis tem a função principal de projetar forças militares através dos mares, projetar forças contra outros países e continentes ou para exercer o controle do mar a longas distâncias. O termo usado no Reino Unido é Marinha expedicionária.
Se diferencia da marinha fluvial e da marinha litorânea, principalmente pelo alcance e autonomia das esquadras marítimas, mas também pelo modelo dominante de navio e o tipo de capacidade militar, que tende a ser predominantemente ofensiva no caso das Marinhas alto mar, e predominantemente capacidades defensivas nas Marinha litoral (para defesa do litoral) e de fluvial (defesa de rios de interior e bacias hidrográficas).[2]
Tradicionalmente, a Marinha de alto mar possui navios de grande porte, com maior autonomia e elevado poder ofensivo, centradas em belonaves principais compostas de navios de ataque, como os grandes encouraçados (até a I Guerra Mundial) e desde a II Guerra Mundial, os porta-aviões.[3]
Marinhas de Águas Azuis
As potências navais são países que têm marinhas de água azuis com capacidade para exercer controle em alto mar, de grandes rotas marítimas e de regiões distantes do seu território, e a partir disso, projetar forças em águas de outras nações litorâneas, são:
↑Till, Geoffrey (15 de agosto de 2013). Naval Modernisation in South-East Asia: Nature, Causes and Consequences. London: Routledge. p. 267. ISBN1135953945