Marco Lívio Druso Libão Nota: Para outros significados, veja Marco Lívio Druso.
Marco Lívio Druso Libão (em latim: Marcus Livius Drusus Libo) foi um político romano da gente Lívia eleito cônsul em 15 a.C.. AdoçãoUma das teses sobre a origem de Libão afirma ele era filho biológico de Lúcio Escribônio Libão[1], irmão de Escribônia, a segunda esposa do imperador Augusto. Por conta disto, ele era um primo de primeiro grau de Júlia, a Velha, a filha de Augusto com Escribônia. Segundo essa hipótese Libão teria sido adotado por Marco Lívio Druso Cláudio[2][3], pai de Lívia. Por conta de sua filiação, atestada no livro 54 da "História Romana" de Dião Cássio[4], acredita-se que a adoção tenha sido apenas testamentária[5] (através da qual o adotado pode utilizar, e portanto levar adiante, o nome do adotador)[6]. Outra tese afirma que Libão era simplesmente filho biológico de Marco Lívio Druso Cláudio e irmão biológico de Lívia. CarreiraA carreira de Marco Lívio Druso Libão é praticamente desconhecida, exceto por seu consulado em 15 a.C. com Lúcio Calpúrnio Pisão. Ele serviu como edil em 28 a.C., pouco antes do término das obras do Panteão de Roma. O historiador Plínio, o Velho[7], menciona-o entre os que estavam Roma durante os Jogos Seculares no reinado de Augusto. É possível ainda que ele tenha sido um dos Irmãos Arvais[8]. FamíliaAparentemente Marco Lívio Druso Libão não se casou. Porém, Lívia Medulina Camila, com quem Cláudio pretendia se casar em 8 d.C., mas que morreu no dia do casamento, era supostamente sua filha (por causa de seu nome)[9]. Por outro lado, o nome dela também levou a especulações de que ela seria filha de Marco Fúrio Camilo, cônsul em 8, com uma mulher chamada Lívia, que, segundo esta tese, seria filha de Druso Libão[10][3]. Ver também
Referências
Bibliografia
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