Marcelo Machado Nota: Este artigo é sobre um cineasta. Para o jogador de basquete, veja Marcelinho Machado.
Marcelo Machado (Araraquara, 8 de junho de 1958) é um realizador audiovisual, conhecido por seu trabalho com vídeo experimental nos anos 1980 e, mais recentemente, por seus documentários. BiografiaGraduou-se em Arquitetura pela USP [1]. Em 1981, iniciou sua carreira na produtora Olhar Eletrônico [2], conhecida pelo pioneirismo e pelo caráter experimental de suas produções em vídeo. Nos primeiros trabalhos da produtora, Marcelo ajudou a documentar o surgimento da "Vanguarda Paulista" ("Música na praça", 1981) e a refletir sobre o conflito entre produção de energia elétrica e ecologia no Brasil ("Eletroagentes", 1982). Em 1983, seu primeiro trabalho ficcional, o curta-metragem "Marly Normal" (em co-direção com Fernando Meirelles) ganhou o prêmio principal no 1º Festival Video Brasil [3]. Ainda nos anos 1980, antes mesmo da dissolução da Olhar Eletrônico, Marcelo Machado foi diretor de programação da TV Gazeta, depois coordenador de produção da TV Cultura e em 1991, trabalhou no lançamento da MTV Brasil. Em seguida, assumiu o Departamento de Rádio e Televisão da agência de publicidade DPZ, acompanhando dezenas de campanhas nacionais e internacionais. Em 2000 passou a se dedicar a direção de documentários e musicais para o cinema e televisão. Na televisão dirigiu a série "Música Brasileira" para o canal Multishow, fez a direção geral da série "A verdade de cada um" (NatGeo- 2010), produção executiva da série "Várzea, o futebol da quebrada" (ESPN- 2014) e a direção da série "O som da orquestra" (Selo SESC 2008-2018). Dirgiu também os documentários "Oscar Niemeyer - o arquiteto da invenção" (GNT, 2006), "Viagem ao Anhui - China" (TV Cultura SP - 2007) e "Música pelos poros" (Canal Curta - 2015). Para o cinema criou e co-dirigiu diversos documentários, como "Ginga, a alma do futebol brasileiro" (2004) e "O sarau" (2010). Fez também o roteiro e direção dos documentários "Tropicália" (2012), recuperando imagens raras do movimento tropicalista, com entrevistas inéditas de Caetano Veloso, Gilberto Gil e Tom Zé, e em "O piano que conversa" (2017) com entrevista de Benjamin Taubkin. Mais recentemente dirigiu "Com a palavra, Arnaldo Antunes" (2018), "Semana sem fim (2022 - Canal Curta), além de "Guto Lacaz - O olhar Iluminado" (2022) e "Villa-Lobos em Paris" (2023), ambos exibidos no Canal Arte1. Trabalhos [4]
Premiaçōes
Referências
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