Ele era contra a Constituição que foi ratificada durante o reinado de seu pai, Mozafaradim Xá Cajar. Em 1907, Mohammad Ali dissolveu o parlamento e aboliu a constituição com a justificativa que era contrária à xaria.[1] Ele bombardeou o Majles (Parlamento persa) com o apoio militar e político da Rússia e do Reino Unido.[2] em julho de 1909, as forças pro-Constituição marcharam das províncias persas até Teerã lideradas por Sardar Assade, Sepedar Azão, Satar Cã, Baguer Cã e Ieprém Cã, e depuseram o Xá, e ratificaram novamente a constituição. Em 16 de Julho de 1909, o parlamento votou para nomear o filho de 13 anos de Maomé Ali Xá, Amade Xá para assumir o trono. Maomé Ali Xá abdicou devido a Revolução Constitucionalista e desde então ele tem sido lembrado como um símbolo de ditadura.
Tendo fugido para Odessa, Rússia (atualmente na Ucrânia), Maomé Ali planejou seu retorno ao poder. Em 1911 ele marchou de Gurgã, Pérsia, mas suas forças foram derrotadas.[1] Maomé Ali Xá retornou a Rússia, e em 1920 começou a morar em Constantinopla e mais tarde em Sanremo, Itália, onde ele faleceu em 5 de abril de 1925. Todo o Xá da Pérsia desde Maomé Ali morreu exilado.
Seu filho e sucessor, Amade Xá Cajar foi o último governante da Dinastia Cajar.[3]