Manuel da Silva Gaio Nota: Se procura o médico e romancista Silva Gaio (1830-1870), veja António de Oliveira da Silva Gaio.
Manuel da Silva Gaio (Coimbra, 6 de Maio de 1860 — Coimbra, 11 de Fevereiro de 1934) foi um poeta, teorizador e ensaísta português. Foi o introdutor do neolusitanismo, um movimento literário com a sua origem na obra de António Nobre que proclamava a criação de uma poesia nacionalista e regionalista em Portugal. Com afinidades ao simbolismo, aquele movimento tinha como objectivos centrais reavivar as tradições e as fórmulas literárias verdadeiramente autóctones, mas, ao mesmo tempo, introduzir-lhes inovações métricas e estilísticas. Na poesia de Silva Gaio, tal como na dos outros poetas da corrente estética em que se inseriu, perpassa a angústia motivada pela passagem do tempo, a inquietação religiosa e o amor enquanto fatalidade e causa de morte. Sem nunca ter atingido a plenitude artística em nenhum dos géneros a que se dedicou, Silva Gaio exerceu grande influência, especialmente a nível ideológico, junto dos poetas e artistas do seu tempo. BiografiaManuel da Silva Gaio nasceu em Coimbra, filho de Emília Augusta de Campos Paredes e de António de Oliveira da Silva Gaio, médico e professor de Higiene na Universidade de Coimbra, também escritor de nomeada. Durante mais de trinta anos (1895-1928) exerceu as funções de secretário da Universidade de Coimbra. Foi colaborador do jornal Novidades e secretário da Revista de Portugal por convite de Eça de Queirós. Colaborou na Revista científica e literária [1] publicada em Coimbra entre 1880 e 1881, e também se conhecem algumas colaborações suas nas revistas Arte e vida [2] (1904-1906), Ave Azul[3] (1899-1900), «Ilustração Portugueza». hemerotecadigital.cm-lisboa.pt (iniciada em 1903), A semana de Lisboa [4] (1893-1895), Branco e Negro [5] (1896-1898), Serões [6] (1901-1911) e Revista de História [7] (1912-1928) e Homens Livres [8] (1923) [9]. Referências
Ligações externas
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