Manifestações no Equador em 2022

Manifestações no Equador em 2022
Período Desde 13 de junho de 2022 Local Equador Causas Crise do sistema de saúde pública. Crise de segurança. Altos índices de desemprego e subemprego. Preços elevados dos combustíveis e da cesta básica familiar. Descumprimento das promessas de campanha do governo de Guillermo Lasso.[1][2] Objetivos Redução dos preços dos combustíveis. Geração de políticas públicas eficazes para conter a insegurança dos cidadãos. Orçamento urgente contra o desabastecimento dos hospitais. Acabar com a privatização de setores estratégicos.[3] Características Manifestações em massa. Paralisação laboral em alguns setores. Bloqueios de estradas. Retenção de funcionários da Polícia Nacional do Equador. Situação Em curso Detenção extrajudicial de Leonidas Iza.[4] Desabastecimento de combustível, gás e suprimentos em grande parte do país.[5][6] Anúncio do estado de exceção em Pichincha, Cotopaxi e Imbabura, onde o uso da força letal é autorizado, além de restringir o direito à informação.[7][8] Toque de recolher no Distrito Metropolitano de Quito..[7] Declaração do estado de exceção, retirando o estabelecimento de restrições à informação.[8]
Participantes do conflito
Governo Nacional do Equador Polícia Nacional Forças Armadas	Oposição Conaie Pueblo Montubio del Ecuador[9] FUT Fenabe[10] UNE FEUE FESE Fenocin Feine[11] FEI CUBE[9] Gremios transportistas[12] Coordinadora Nacional Popular por la Revocatoria[13] Manifestantes antigovernamentais
Líderes
Guillermo Lasso Alfredo Borrero Patricio Carrillo Francisco Jiménez Luis Lara Jaramillo Santiago Guarderas[14] Cynthia Viteri[15]	Leonidas Iza Senaida Yasacama Manuel Gonzaga

As manifestações no Equador de 2022, também conhecidas como Greve Nacional no Equador de 2022 (em castelhano: Paro Nacional en Ecuador de 2022), são uma onda de mobilizações a nível nacional realizadas a partir de 13 de junho de 2022, convocadas por várias organizações sociais, principalmente pela Confederação de Nacionalidades Indígenas do Equador (Conaie), em oposição às políticas do governo de Guillermo Lasso.[16]

Desabastecimento em supermercado durante as manifestações de 2022.

As mobilizações acontecem após o primeiro ano do governo Lasso, período em que os preços dos combustíveis e da cesta básica familiar aumentaram consideravelmente;[17] além da intensificação da crise de segurança que assola o país desde o governo de Lenín Moreno.[18] Da mesma forma, destacam-se o desabastecimento e a inoperância do sistema de saúde pública.[19]

Em 18 de junho, o presidente decretou estado de exceção em três províncias do país.[20]

Em 30 de junho, o governo do Equador fez um acordo com as principais lideranças indígenas, mediado pela Igreja Católica no país, apesar da discordância dessas lideranças em certos pontos.[21][22]

Ver também

• Protestos no Equador em 2019

Referências

1. Riofrío T., Rafael (13 de maio de 2022). «Letanía de promesas incumplidas». Loja, Ecuador: Crónica 
2. «Civiles de Ecuador buscan destitución del Pdte. Guillermo Lasso». Telesur. 25 de maio de 2022 
3. «Los 10 pedidos de la Conaie al presidente Guillermo Lasso». Vistazo. 13 de junho de 2022 
4. «Detención de Leonidas Iza estuvo marcada por contradicciones y traslados». Primicias. 14 de junho de 2022 
5. «Caravana de comuneros recorrió vías del sur de Quito». El Comercio. 16 de junho de 2022 
6. «Bloqueos en las vías provocan desabastecimiento de combustible». El Comercio. 16 de junho de 2022 
7. «Lasso declara estado de excepción en Pichincha, Cotopaxi e Imbabura». Primicias. 17 de junho de 2022 
8. «Gobierno se retracta con decreto que restringía derecho a la información». Pichincha Comunicaciones. 17 de junho de 2022 
9. «Paro nacional: La UNE, pueblos indígenas de la Costa y otras organizaciones sociales lideraron manifestación en Guayaquil». El Universo. 16 de junho de 2022 
10. «Productores bananeros anuncian un nuevo paro para este 13 de junio». Expreso. 5 de junho de 2022 
11. «Gobierno busca respaldo político y quien pueda mediar el diálogo para diluir el paro, mientras el movimiento indígena insiste en que no habrá acercamientos». El Universo. 17 de junho de 2022 
12. «Transportistas escolares y taxistas se concentran en el parque El Arbolito para protestar». Metro Ecuador. 16 de junho de 2022 
13. «Coordinadora por la revocatoria presidencial denuncia falta de formularios en el CNE». Pichincha Comunicaciones. 13 de junho de 2022 
14. «Guarderas: 'Responsabilizó a asambleístas que apoyen' derogatoria de excepción en Quito». El Comercio. 18 de junho de 2022 
15. «Viteri dice que mantendrá las volquetas en cinco accesos de Guayaquil». Expreso. 18 de maio de 2022 
16. «Paro indefinido en contra del Gobierno ecuatoriano convocado por Confederación indígena». France 24. 13 de junho de 2022 
17. «Los precios de los alimentos y de la energía seguirán altos hasta 2024». Primicias. 7 de maio de 2022 
18. «Ecuador: inseguridad y violencia golpean a la población». Voz de América. 24 de maio de 2022 
19. «Asamblea convoca a autoridades de salud por crisis hospitalaria». Primicias. 2 de junho de 2022 
20. «Presidente do Equador declara estado de exceção em meio a protestos». CNN Brasil. Consultado em 19 de junho de 2022 
21. «Governo do Equador e movimento indígena chegam a acordo após 18 dias de protestos». CNN Brasil. 30 de junho de 2022. Consultado em 20 de julho de 2022 
22. Valencia, Alexandra (30 de junho de 2022). «Ecuador's government, indigenous leaders reach agreement ending protests». Reuters (em inglês). Consultado em 20 de julho de 2022