Seus pais, Mario da Silva Cravo, um próspero fazendeiro e comerciante,[4] e Marina Jorge Cravo (prima do poeta Castro Alves), moravam em Salvador quando Mario, o primeiro de quatro filhos, nasceu. A família viera de Alagoinhas, numa tentativa de se instalar em Salvador, mas em poucos anos retornou a Alagoinhas pois o pai fora eleito prefeito[5] da cidade. A política esteve presente na vida de seu pai, apesar de ser comerciante e fazendeiro, uma tradição de família. Também escreveu um livro, "Memórias de um homem de boa fé" (1975).[5] Já sua mãe gostava de literatura e poesia, sendo responsável pelos primeiros contatos de Mário com os livros.[6][7]
Na fase escolar retorna a Salvador para estudar, onde frequenta o Colégio Antônio Vieira. É nesse período que ele descobre sua habilidade para o desenho e seu interesse pela astronomia. Na puberdade, Mario começa a experimentar a argila do Rio Itapicuru, dando-a forma. Nesta mesma época, embora tenha montado um observatório na fazenda que seu pai comprou no interior da Bahia, sua vontade de se tornar um astrônomo foi liquidada pelo fato de saber que teria de estudar engenharia e daí por diante fazer cálculos de maré. Após um período conflituoso entre vocações profissionais, Mario começa a se conscientizar de seu dom artístico. Entre viagens pelo interior da Bahia e o exercício da escultura, a confiança e a decisão de ser tornar um escultor já cresciam dentro dele. Em 1945 casa-se com Lúcia e desta união nascem quatro filhos, o primeiro é Mariozinho, hoje conhecido como Mario Cravo Neto, fotógrafo.[6][7]
1947–1949: Nova Iorque (Estados Unidos) - Durante seis meses, é aluno especial do escultor de origem iugoslava Ivan Meštrović, na Escola de Belas [carece de fontes?]Artes da Syracuse University. Nesse período tem contatos com Jacques Lipchitz e instala seu ateliê em Greenwich Village, nas proximidades da Washington Square[carece de fontes?]
1964–1965: Berlim (Alemanha) - Como artista convidado, participa do programa Artists in Residence e realiza várias exposições[carece de fontes?]
1966: Salvador, Doutor em belas artes pela UFBA[carece de fontes?]
Notas e referências
Notas
↑Os portões do Museu são coloridos, desenhados com formas geométricas parecidas de cores (azul, lilás, verde, marrom, amarelo) e disposições diferentes, representando ciência, tecnologia e arte. São confeccionados em fibra de vidro e montados em barras de alumínio que lembram colmeias. Em 2009, os portões passaram por reforma conduzida pelo próprio artista, a partir do desenho original.[10]