Luiz Pinguelli Rosa
Luiz Pinguelli Rosa (Rio de Janeiro, 19 de fevereiro de 1942 – 3 de março de 2022) foi um físico, pesquisador e professor universitário brasileiro. Membro titular da Academia Brasileira de Ciências[1], era professor titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e ex-presidente da Eletrobrás. Em 9 de abril de 2013 foi-lhe concedido o título de professor emérito pela UFRJ. Era um dos maiores especialistas em energia do país.[2] BiografiaLuiz nasceu em 1942, na cidade do Rio de Janeiro, então capital federal. Descendente de italianos,[3] era filho de Dalva Pinguelli Rosa e Ávilla Rosa.[1] Foi aluno do Colégio Pedro II, cursou a Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), saindo como oficial do Exército, e, posteriormente, ingressou no Instituto Militar de Engenharia (IME), no Rio de Janeiro. Após graduar-se em engenharia, pediu desligamento do Exército para dar continuidade aos seus estudos como civil. Fez mestrado em Engenharia Nuclear na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e doutorado em Física na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).[2] Pinguelli é membro da Academia Brasileira de Ciências e ex-membro do Conselho Pugwash, associação fundada por Bertrand Russel e Albert Einstein. Desde 1998 é integrante do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas e é também ex-presidente da Associação Latino-Americana de Planejamento Energético e da Eletrobras.[2] Pinguelli é autor de seis livros, entre eles "Tecnociências e Humanidades: novos paradigmas, velhas questões", cujos dois volumes concorreram ao Prêmio Jabuti. Luiz recebeu diversos prêmios ao longo de sua carreira, entre eles o Forum Award da Associação Americana de Física, em 1992, a comenda com o grau de Chevalier de l’Ordre des Palmes Académiques, concedido pelo Ministério da Educação da França, em 1998 e o Prêmio Golfinho de Ouro, categoria Ciências, no ano de 2000.[4] Foi secretário-executivo do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas a partir de 2004, representando a entidade no Conselho Diretor do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas[5], mas desligou-se do fórum em 2016 por discordar do impeachment de Dilma Rousseff.[1][6] MorteLuiz estava internado em um hospital da Zona Sul do Rio de Janeiro por complicações da Covid-19 havia quase um mês quando morreu em 3 de março de 2022 aos 80 anos.[7] Homenagem post mortemNo ano de 2023, foi agraciado, em memória, com a Ordem Nacional do Mérito Científico pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em reconhecimento ao seu trabalho e contribuição do campo científico no país.[8] Seu irmão, Sérgio Rosa, recebeu a medalha na cerimônia com o presidente Lula.[9] Referências
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