Ludwig Schwennhagen
Ludwig Schwennhagen (Império Austro-Húngaro, 1862 - Cândido Mendes, março de 1932) foi um professor, historiador e filologo austriaco radicado no Nordeste brasileiro. Tornou-se conhecido por defender a teoria da presença de fenícios no Brasil.[1] BiografiaNasceu no Império Austríaco, por volta de 1862. Não se sabe exatamente quando emigrou para o Brasil, o seu primeiro registro em solo brasileiro é uma conferência proferida na Associação Comercial do Amazonas, em Manaus, ocorrida em 15 de agosto de 1910.[2] Em sua terra natal, participava ativamente da Sociedade de Geografia Comercial de Viena. Segundo registros, teria vindo ao Brasil, e aqui estudou ruínas do estado do Paiuí. Estabeleceu-se em Teresina, na primeira década do século XX.[3] Foi aluno do filólogo clássico alemão Carl Johannes Tycho Mommsen, irmão do historiador Christian Matthias Theodor Mommsen, vencedor do Prêmio Nobel de Literatura, em 1902.[4] Naturalizou-se brasileiro em data desconhecida.[5] Faleceu em Cândido Mendes, Maranhão, "na mais completa miséria", deixando uma esposa.[6] Vitor Gonçalves Neto escreveu a respeito de sua morte que possivelmente: "morreu, talvez de fome".[7] Também era conhecido pelo seu nome aportuguesado: "Ludovico Chovenágua".[7] PublicaçõesEscreveu para diversos jornais e periódicos brasileiros. Na Europa era sócio do jornal anti-semita de Berlim, Alemanha, Staatsbürgerzeitung.[8][9] Seu livro mais famoso é obra Antiga História do Brasil. De 1100 a.C. a 1500 d.C. Ela teve cinco edições, sendo a última em 2016, editada e organizada pela Academia Piauiense de Letras.[10] Referências
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