O Papa passou a receber o título de Soberano da Cidade do Vaticano após a ratificação do Tratado de Latrão em 1929, através do qual o Reino de Itália reconheceu o Vaticano como um Estado soberano e independente e o ocupante do Papado como seu líder político.[4][5][6] Desta forma, o Papa enverga concomitantemente as posições de líder espiritual da Igreja Católica e líder político da Cidade do Vaticano. A este respeito, o Papa é um monarca eletivo e chefe de Estadoex officio.[7][8][9]
Lista de Soberanos do Vaticano
Desde a assinatura do Tratado de Latrão, que conferiu oficialmente a soberania política à Santa Sé, o Vaticano possuiu os Bispos de Roma listados abaixo como Soberanos. Entretanto, Pio XI já era Papa desde 6 de fevereiro de 1922 e, portanto, já ocupava a liderança da Igreja Católica há cerca de sete anos quando foi-lhe conferido o reconhecimento como Soberano do Vaticano.[10]
Anteriormente Cardeal Angelo Giuseppe Roncalli, teve entre os atos mais importantes do seu pontificado a convocação do Concílio Vaticano II em 1961 e a publicação da encíclicaPacem in Terris em 1963 que, em conjunto com seus prolongados esforços diplomáticos, rendeu-lhe o epíteto de "Papa da Paz".[14][15][16]
O clérigo católico polaco Karol Józef Wojtyła, eleito Papa João Paulo II em 1978, desempenhou um papel significativo na política mundial, sendo considerado um dos principais porta-vozes dos esforços para a paz mundial ao longo de seu pontificado. Nos anos finais da Guerra Fria, Papa João Paulo II foi um dos principais defensores da queda de regimes comunistas na Europa Central e Oriental, bem como da melhoria das relações da Igreja Católica com o Judaísmo e as Igrejas orientais e a Comunhão Anglicana.