Liang Shan Bo yu Zhu Ying Tai

The Love Eterne
梁山伯與祝英台
No Brasil O Amor Eterno
Chinês simplificado 梁山伯與祝英台
Chinês tradicional 梁山伯與祝英台
Pinyin Liáng Shānbó yǔ Zhù Yīngtái
Literalmente Liang Shan Bo yu Zhu Ying Tai
 Hong Kong
1963 •  cor •  126 min 
Gênero drama romântico-musical
Direção Li Han-hsiang
Produção Shaw Brothers Studio
Run Run Shaw
Roteiro Li Han-Hsiang
Baseado em Os Amantes Borboleta
Elenco Betty Loh Ti
Ivy Ling Po
Companhia(s) produtora(s) Shaw Brothers Studio
Idioma língua mandarim

The Love Eterne (chinês tradicional: 梁山伯與祝英台, chinês simplificado: 梁山伯與祝英台, pinyin: Liáng Shānbó yǔ Zhù Yīngtáilit. ‘Liang Shanbo e Zhu Yingtai’), conhecido no Brasil por O Amor Eterno,[1][2] é um filme honconguês de 1963, do gênero drama romântico-musical, dirigido e roteirizado por Li Han-Hsiang, produzido pelo estúdio Shaw Brothers e baseado na lenda chinesa sobre Os Amantes Borboleta.[2][3][4][5] Inspirado no estilo das tradicionais operas chinesas Yue, os protagonistas, tanto masculino quanto feminino, são encenados por mulheres, Betty Loh Ti, como Zhu Yingtai, e Ivy Lin Po, como Liang Shanbo.[6][7]

Foi selecionado como representante de Hong Kong à edição do Oscar 1962, organizada pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas.[carece de fontes?]

Sinopse

Um romance de sonho ambientado na China do século IV, onde a jovem Zhu Yingtai convence seus pais a permitir que ela se vista como menino para conseguir frequentar o ensino universitário. Lá, ela acaba por se apaixonar por seu colega, Liang Shanbo.

Elenco

  • Betty Loh Ti como Zhu Yingtai.[3][8]
  • Ivy Ling Po como Liang Shanbo.[3][8]
  • Jen Chieh como Yin-xin.
  • Kun Li como Si Jiu.
  • Ching Miao como Sr. Zhu, pai de Zhu Yingtai.
  • Chen Yanyan como Sra. Zhu, mãe de Zhu Yingtai.
  • Yang Chih-ching como Professor no Colégio Nishan.
  • Gao Baoshu como Sra. Meng.
  • Jackie Chan como extra.[9]

Influência

O filme foi um sucesso em Hong Kong, Taiwan e Sudeste Asiático.[7][8]

O celebrado diretor Ang Lee, em entrevista ao New York Times cita The Love Eterne como inspiração para sua maneira de dirigir, tendo assistido o filme pela primeira vez aos nove anos, enquanto ainda vivia em Hualian.

Acredito que para cada filme que faço, tento sempre duplicar aquele sentimento de pureza e inocência que tive quando vi pela primeira vez esse filme. Eu trago o drama ocidental. Eu trago a metáfora. Trago Jean-Luc Godard. O que quer que eu traga para meus próprios filmes, tento sempre atualizar e recapturar esse sentimento.[6][10]

Assim como The Love Eterne, O Tigre e o Dragão aborda temas como sacrifício amoroso e emoções reprimidas - temática que irá se repetir em O Segredo de Brokeback Mountain. Sobre a relação de The Love Eterne e O Tigre e o Dragão, o diretor comenta:

É, penso eu, o grande tema chinês. Para o público chinês, simplesmente está em nosso sangue. Você deve esconder seus sentimentos. Isso se torna a própria arte, a metáfora e o simbolismo, o uso da cor e do enquadramento. É uma maneira de não dizer algo, mas de expressá-lo da mesma maneira. E é uma saída emocional, especialmente para uma sociedade reprimida. Esse é o coração de ambos os filmes, o desejo emocional reprimido. Esse é o dragão oculto.[6]

Referências

  1. «O Amor Eterno». Brasil: AdoroCinema. Consultado em 8 de agosto de 2019. Cópia arquivada em 15 de junho de 2022 
  2. a b «O Amor Eterno». Brasil: CinePlayers. Consultado em 8 de agosto de 2019. Cópia arquivada em 15 de junho de 2022 
  3. a b c IDEMA, Wilt L. (2010). The Butterfly Lovers [Os Amantes Borboleta - A Lenda de Liang Shanbo e Zhu Yingtai: Quatro Versões com Textos Relacionados]. The Legend of Liang Shanbo and Zhu Yingtai: Four Versions with Related Texts (em inglês). Indianapolis: Hackett Publishing Company. pp. 7–11–12. 256 páginas. ISBN 9781603842976 
  4. FU, Poshek, ed. (2008). China Forever [China para sempre - O Shaw Brothers e o cinema diaspórico]. The Shaw Brothers and Diasporic Cinema. Col: Popular Culture and Politics in Asia Pacific (em inglês). Illinois: University of Illinois Press. 280 páginas. ISBN 9780252032738 
  5. «The Love Eterne». MUBI (em inglês). Consultado em 15 de junho de 2022. Cópia arquivada em 15 de junho de 2022 
  6. a b c DILLEY, Whitney Crothers (2014). The Cinema of Ang Lee: The Other Side of the Screen [O Cinema de Ang Lee: O Outro Lado da Tela]. Nova Iorque: Columbia University Press. pp. 42–43. 248 páginas. ISBN 9780231167734 
  7. a b CHEN, Xiangyang (2012). «Woman, Generic Aesthetics, and the Vernacular: Huangmei Opera Films from China to Hong Kong» [Mulher, Estética Genérica e Vernacular: Filme de Ópera Huangmei da China a Hong Kong]. In: GLEDHILL, Christine. Gender Meets Genre in Postwar Cinemas [Gênero encontra gênero nos cinemas do pós-guerra]. Illinois: University of Illinois Press. pp. 171–190. 288 páginas. ISBN 9780252093661 
  8. a b c KAR, Law; BREN, Frank (2004). Hong Kong Cinema: A Cross-cultural View (em inglês). Washington: Scarecrow Press. pp. 168, 253 e 264. 400 páginas. ISBN 9780810849860 
  9. «Cumple Jackie Chan 66 años de edad». El Diario de Chihuahua (em espanhol). 7 de abril de 2020. Consultado em 15 de junho de 2022. Cópia arquivada em 15 de junho de 2022. Comenzó su carrera apareciendo en pequeños papeles a la edad de cinco años como actor infantil. A la edad de ocho años apareció en la película Big and Little Wong Tin Bar (1962) con Li Li-Hua interpretando a su madre. Chan apareció con Li otra vez el año siguiente en The Love Eterne (1963) y tuvo un pequeño papel en la película de 1966 de King Hu Come Drink with Me 
  10. LYMAN, Rick (9 de março de 2001). «WATCHING MOVIES WITH/ANG LEE; Crouching Memory, Hidden Heart» [Assistindo filmes com Ang Lee; "O Tigre e o Dragão"]. The New York Times (em inglês). Consultado em 15 de junho de 2022. Cópia arquivada em 15 de junho de 2022 

Bibliografias

Ligações externas

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