Nota: ""Os Contos de Hoffmann"" redireciona para este artigo. Este artigo é sobre uma ópera. Para o filme com Moira Shearer, veja Os Contos de Hoffmann (filme).
Barbier e Michel Carré tinham composto anteriormente Les contes d'Hoffmann fantastiques, que foi produzido no Teatro Odéon em Paris em 1851, e que Offenbach tinha visto.[1] Depois de voltar da América, em 1876 ele descobriu que Barbier tinha adaptado a composição e ela estava sendo executada por Hector Salomon na Ópera. Salomon entregou o projeto para Offenbach. O trabalho avançou lentamente, interrompido pela composição de obras mais leves e rentáveis. O próprio Offenbach teve uma premonição de que iria morrer antes de sua conclusão.[2] Ele continuou a trabalhar na ópera durante 1880, participando de alguns ensaios, mas morreu em 5 de outubro com o manuscrito na mão quatro meses antes da abertura. Pouco antes de morrer, ele havia escrito para Léon Carvalho: "Apresse-se e encene minha ópera. Não me resta muito tempo e meu único desejo é participar da noite de abertura".[3]
Intérprete
Voz
Estréia, 10 de fevereiro, 1881 (Maestro: Jules Danbé)
"Il était une fois à la cour d'Eisenach" — Hoffmann
"Allons! Courage et confiance...Ah! vivre deux!" — Hoffmann
"Les oiseaux dans la charmille" — Olympia
"Une poupée aux yeux d'émail" — Nicklausse
"Voyez-la sous son éventail" — Nicklausse
"J'ai des yeux" — Coppélius
"C'est l'amour vainqueur" — Nicklausse
"Elle a fui, la tourtelle" — Antonia
"Jour et nuit je me mets en quatre" — Frantz
"Amis, l'amour tendre et rêveur" — Hoffmann
"O Dieu! de quelle ivresse" — Hoffmann
"Scintille, diamant" — Dapertutto
"Belle nuit, ô nuit d'amour," conhecida como a Barcarolle — Giulietta e Nicklausse
A Barcarolle
A mais famosa ária da ópera é a "barcarola" (Belle nuit, ô nuit d'amour), que é realizada no 3º Ato. Curiosamente, a ária não foi escrita para Os Contos de Hoffmann. Ela é uma ghost-song na ópera Les fées du Rhin, que estreou em Viena em 8 de fevereiro de 1864 como Die Rheinnixen.
A barcarola foi incorporada em muitos filmes, incluindo A Vida é Bela e Titanic.
Gravações de referência
Ano
Papel (Hoffmann, Olympia, Guiletta, Antonia, Coppelius, Dappertutto, Lindorf, Niklausse)
Maestro, Sala de Ópera e Orquestra
Label
1974
Kenneth Riegel, Daniele Chlostawa, Suzanne Sarroca, Christiane Eda-Pierre, Jose Van Dam, Jose Van Dam, Marc Vento, Michel Philippe
Jean Perisson, Theatre National de l'Opera de Paris Orquestra e coros
↑NEWMAN, Ernest. More Opera Nights. London: Putnam, 1954.
↑KRACAUER, Siegfried. Orpheus in Paris: Offenbach and the Paris of his time. Trad. Gwenda David and Eric Mosbacher. New York: Zone Books, 2002. ISBN 1-890951-30-7. O
↑WEAVER, William. The Man who wrote Hoffman. Offenbach: Les Contes d'Hoffmann (Liner notes). Londres: Decca Records, 1986.