Lella Lombardi
Lella Lombardi (Frugarolo, 26 de Março de 1941 – Milão, 3 de Março de 1992) foi uma das poucas mulheres automobilistas italianas de Fórmula 1. CarreiraLella começou sua carreira em meados dos anos 1960, no turismo local, corridas de carros e comícios, dirigindo para a Escuderia Moroni of Lodi. Em 1968 mudou-se para corridas de circuito, competindo na Fórmula 875-Monza, ganhando sua terceira corrida da história. A piloto progrediu através de Fórmulas Júnior no mercado interno, obteve êxito e em 1970 terminou em 3º o Campeonato Italiano de Fórmula Ford. Ela terminou em 10º o Campeonato Italiano de Fórmula 3, em 1972 dirigindo um Jolly Club.[1] Sua estreia na Fórmula 1 foi no GP da Grã-Bretanha de 1974, pela equipe Brabham. No ano de 1975 Lella disputou 12 das 14 provas da temporada. No GP da Espanha, ela conquistou a melhor colocação de uma mulher na categoria, com a 6º posição que lhe valeu 0.5 ponto1. Até hoje, Lella é a única mulher a marcar ponto na categoria.[2] Em 1976, após falhar ao tentar se classificar para a corrida de abertura da temporada no Brasil, ela foi substituída pelo sueco Ronnie Peterson. Ainda em 1976, ela fez três tentativas com um Brabham pela equipe RAM, mas não teve sucesso. O que marcou sua saída da Fórmula 1.[3] Entretanto, naquele ano Lella fez história junto à Divina Galica no Grande Prêmio da Grã-Bretanha, o único na história em que duas mulheres estavam inscritas, porém ambas não se classificaram.[4] Após sua saída da F1 ela teve uma carreira de sucesso com carros de turismo e até participou de uma corrida da NASCAR em Daytona em 1977. Lella obteve considerável sucesso com Giorgio Francia em Osella e mais tarde com o Alfa Romeo GTV6. Ela continuou a correr no final dos anos 1980 quando foi diagnosticada com câncer. Ela faleceu por conta do câncer de mama aos 50 anos de idade.[5] (Legenda)
Ver tambémReferências
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