Lavínia Nota: Para outros significados, veja Lavínia (desambiguação).
Na mitologia grega, Lavínia era filha de Ânio, filho de Apolo e sacerdote em Delos.[2] LendaPouco antes de Eneias chegar ao Lácio, ocorreu um prodígio no palácio do rei Latino: quando Lavínia acendia tochas perto do altar, seus cabelos compridos pegaram fogo acidentalmente. Ela fugiu e "espalhou" o fogo por todo o palácio. Mas nem Lavínia nem o palácio incendiaram-se. Esse prodígio foi apresentado como uma visão assustadora e admirável. Os adivinhos anunciaram que a princesa teria uma grande fama e seu destino seria ilustre. Mas, para o povo, isso pressagiava uma longa guerra. Lavínia estava prometida como esposa a Turno, rei dos rútulos. Mas, com a chegada de Eneias ao Lácio, Latino deu sua mão ao herói troiano, pois o oráculo de seu pai Fauno dizia que ela devia casar com um estrangeiro. O rompimento da promessa conjugal desencadeou a guerra entre troianos-latinos e os rútulos de Turno. A guerra terminou com a derrota de Turno. Eneias e Lavínia uniram os sobreviventes num único povo e fundaram uma nova cidade, que Eneias chamou Lavínio em homenagem à sua esposa. Catão, o Velho,[3] conta que depois da morte de Eneias, Lavínia, grávida de Sílvio e temendo o ciúme de Ascânio, refugiou-se na casa de um antigo intendente de Eneias e do rei Latino, chamado Tirro. Ali deu à luz um filho que, educado nos bosques (silua em latim), recebeu o nome de Sílvio. Segundo alguns autores, Sílvio reinou sobre Alba Longa depois da morte de Ascânio. Segundo outros, tirou de Ascânio seu poder real e só lhe deixou funções sacerdotais. O escritor romano Tito Lívio, certamente para apagar essa rivalidade entre dois meio-irmãos, transformou Sílvio em filho de Ascânio e seu sucessor legítimo. Referências
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