La Graine et le Mulet
La Graine et le Mulet (bra: O Segredo do Grão[2]; prt: O Segredo de um Cuscuz[1]) é um filme de drama franco-tunisiano de 2007 dirigido por Abdellatif Kechiche. O filme é estrelado por Habib Boufares, que interpreta um imigrante idoso do Magrebe cujo desejo de abrir um restaurante de sucesso como herança para sua grande família encontra a oposição cética da burocracia francesa. O título do filme refere-se a um grão de cuscuz e ao curimã (em francês: mulet), um tipo de peixe pequeno, ambos populares na culinária da Tunísia. Os dois ingredientes constituem tanto a base das refeições da família quanto o cardápio que ele planeja estabelecer no seu restaurante. SinopseEm Sète, o Sr. Beiji, de 61 anos, trabalha em um estaleiro no porto e está desempregado. Pai divorciado, vive com a dona de um hotel e a filha dela, Rym, mas mantém-se muito próximo dos filhos e da ex-mulher. Com sua indenização, Beiji planeja abrir um restaurante em um velho navio. Este projeto exigirá a ajuda de sua antiga e nova família, bem como de seus amigos. Elenco
RecepçãoLa Graine et le Mulet possui uma nota de 83/100 no Metacritic[4] e uma aprovação de 92% no Rotten Tomatoes, no qual o consenso diz: "Um retrato complexo de uma família de imigrantes, La Graine et le Mulet é um filme amplo e íntimo com muitas atuações excelentes."[5] O filme apareceu em várias listas de "dez melhores filmes de 2008. A. O. Scott, do New York Times, o nomeou como o terceiro melhor filme do ano,[6] Andrew O'Hehir do Salon o nomeou como o sexto melhor filme de 2008,[6] e Scott Foundas do LA Weekly nomeou La Graine et le Mulet o sétimo melhor filme do ano (ao lado de Un conte de Noël).[6] Wesley Morris, crítico de cinema do Boston Globe, destacou que o filme é "essencialmente um retrato de uma família extensa cuja dinâmica é constantemente reformulada em uma coleção de cenas longas e agitadas." O elenco interpreta “pessoas reais – não símbolos, presidiários, babás ou o outro indigno”, e “suas preocupações têm pouco a ver com opressão aberta ou xenofobia”. Morris elogia Abdellatif Kechiche porque "a narrativa neste filme é secundária à natureza humana..." Ele diz que dança do ventre na sequência final é “complexamente concebida e realizada", e diz que “a dançarina usa sexo e exotismo cultural para distrair mesas de nativos brancos anteriormente civilizados, mas de repente inquietos”. Kechiche “nos convida a reconhecer uma verdade fundamental sobre os árabes – ou qualquer pessoa de cor – na história do cinema: estereótipos vendem”.[7] Prêmios e indicaçõesCésar Award, 2008:
Festival de Cinema de Antália, 2007
Festival de Cinema de Veneza, 2007:
Prêmio Louis-Delluc, 2007 Notas
Referências
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