Lúcio Canínio Galo (cônsul em 2 a.C.) Nota: Para outros significados, veja Lúcio Canínio Galo (desambiguação).
Lúcio Canínio Galo (em latim: Lucius Caninius Gallus) foi um senador romano da gente plebeia Canínia nomeado cônsul sufecto em julho de 2 a.C. no lugar de Marco Pláucio Silvano. Originário de Túsculo, Galo era filho ou neto de Lúcio Canínio Galo, cônsul em 37 a.C.[1] (segundo Ronald Syme, a stemma (genealogia) fornecida por uma inscrição comemorando sua filha Canínia Gala sugere fortemente que ele era filho dele[2]). CarreiraGalo foi triúnviro monetário em 12 a.C.[3] e especula-se que ele tenha sido edil em Túsculo em algum momento[1]. Em 2 a.C., Galo foi nomeado cônsul sufecto no lugar de Pláucio Silvano e, por um tempo, teve o imperador Augusto como colega até ele próprio nomear Caio Fúfio Gêmino para o seu lugar por volta de setembro. É possível que Galo tenha sido procônsul da África entre 9 e 10 d.C.[4]. Já no reinado de Tibério, Galo foi presidente dos "curatores alvei Tiberis et riparum et cloacarum urbis", os responsáveis pela manutenção das margens do Tibre em Roma e pelo esgoto da cidade[5]. Galo foi também membro do colégio dos quindecênviros dos fatos sagrados[6]. Em 32 ele pediu ao Senado que votasse uma resolução incluindo uma nova coleção de oráculos à coleção oficial dos Livros Sibilinos. Apesar do Senado ter concordado, Tibério admoestou Galo por ter sido apressado e por não ter seguido os procedimentos religiosos corretos; depois disto o assunto foi deferido para decisão do colégio completo dos quindecênviros[7]. Finalmente, Galo também era membro dos Irmãos arvais e se tornou magister do colégio por volta de 36[8] Ver também
ReferênciasBibliografia
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