Khaled
No Brasil, Khaled fez sucesso no fim de 1999, com sua canção "El Arbi", gravada em 1991.[3] Em 2000, a canção chegou a ficar 5 semanas no topo das paradas, tornando "El Arbi" a música árabe mais tocada no Brasil. O sucesso de Khaled no Brasil chegou a ser vinculado também aos árabes-brasileiros, que são muitos no país. Também é um dos três cantores que interpretam a música "Abdul Qadir", uma homenagem ao líder político Abd El-Kader, considerada um hino na Argélia. No verão de 2012, ele gravou e lançou o álbum C'est la vie, cujos 9 títulos são produzidos pela RedOne, incluindo a música de mesmo nome. BiografiaKhaled Hadj Ibrahim nasceu em 1960, em Oran, na Argélia.[4][5] Aos 14 anos, fundou a banda Cinq Étoiles (Five Stars) e começou a se apresentar em casas noturnas e casamentos. Na década de 1980, Khaled começou a produzir e cantar músicas no gênero Raï. Ele se mudou para a França em 1986. Em 12 de janeiro de 1995, Khaled casou-se com Samira Diabi, 27 anos, com quem tem quatro filhas e um filho. Khaled veio ao Brasil pela primeira vez em 1996, tendo se apresentado em Salvador, Rio de Janeiro e em São Paulo.[6] O sucesso no país só viria no fim de 1999, quando a música "El Arbi" conquistou as casas de dança, fazendo com que a Universal Music lançasse o álbum de 1992 do músico ao público brasileiro.[7][8] "El Arbi" foi escolhida em dezembro daquele ano pelo DJ Theo Werneck para animar a participação da personagem Feiticeira durante o programa O+, da Band.[9] A canção ainda foi incluída na trilha da novela Vila Madalena, da Globo.[8] Com o sucesso, Khaled voltou ao Brasil em 2000, onde apareceu em uma fotografia com a modelo Joana Prado, intérprete da personagem Feiticeira.[8] O cantor fez shows no Rio de Janeiro e em São Paulo, dessa vez com uma estrutura maior das apresentações de 1996.[10] Khaled ainda se apresentou no Domingão do Faustão, da Globo, onde recebeu um disco de platina pela vendagem no Brasil.[10] Em 1998, o documentário Khaled: Derrière le sourire foi produzido, contando sua vida. Ele foi premiado com a cidadania marroquina em agosto de 2013,[11] o que ele não pediu, mas aceitou porque sentiu que não poderia recusar.[12] DiscografiaÁlbuns de estúdio
Álbuns ao vivo
Coleções
Referências
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