Kasuga-taishaO Grande Templo de Kasuga (春日大社 Kasuga-taisha?) é um templo xintoísta na cidade de Nara, na província de Nara, Japão.[1] Fundado em 769 d.C. e reconstruído algumas vezes ao longo dos séculos, é o templo do clã Fujiwara. O interior é famoso por suas várias lanternas de bronze, bem como as muitas lanternas de pedra que levam ao templo. O estilo arquitetônico Kasuga-zukuri leva seu nome do honden (santuário) do Templo Kasuga. O templo de Kasuga, e a Floresta Primordial de Kasugayama perto dele, são registrados como patrimônio mundial da UNESCO como parte dos "Monumentos Históricos da Antiga Nara". O caminho para o templo de Kasuga passa pelo Parque dos Cervos. No Parque dos Cervos, cervos conseguem caminhar livremente e acredita-se que são mensageiros sagrados dos deuses xintoístas que habitam o templo e os terrenos montanhosos da região. O Kasuga-taisha e os cervos foram apresentados em várias pinturas e obras de arte do período Nambokucho.[2] Mais de trezentas lanternas de pedra se alinham ao caminho. O Jardim Botânico de Manyo é vizinho ao templo. HistóriaO templo tornou-se objeto do mecenato imperial durante o início do período Heian.[3] Em 965, o Imperador Murakami decretou que os mensageiros carregassem relatos escritos de eventos importantes para o kami guardião do Japão. Esses heihaku foram inicialmente apresentados para 16 templos, incluindo o templo de Inari.[4] De 1871 a 1946, o Kasuga-taisha foi oficialmente nomeado um kanpei-taisha (官幣大社?), o que significa que ele permaneceu como o templo mais apoiado pelo governo.[5] Importância religiosaOs quatro principais kami consagrados no santuário são Ame no koyane, Futsunushi no mikoto e Takemikazuchi no mikoto.[9] Embora estes sejam os seres divinos primários de Kasuga taisha, eles são frequentemente agrupados como uma divindade sincrética e combinada conhecida como Kasuga Daimyōjin.[10] Kasuga Daimyōjin é composto por cinco seres divinos e cada um consiste em uma deidade budista e uma contraparte xintoísta kami (segundo o sistema honji suijaku). A quinta divindade, Ame-no-Oshikumone, foi adicionada muito mais tarde e é considerada a filha divina de Ame no koyane e Himegami.[11] A importância do kami multifacetado era que ele se tornou um modelo para futuros adoradores que desejavam combinar várias divindades para orar ao mesmo tempo.[12] O nascimento deste santuário, segundo a lenda, começou quando o primeiro kami de Kasuga-taisha, Takemikazuchi, montou em um cervo branco até o topo do Monte Mikasa em 768.[13] Diz-se que este kami viajou do Santuário Kashima Jingu para proteger Nara.[14] O local do santuário recebeu o favor do governo imperial no período Heian como resultado do poder da família Fujiwara, bem como da Imperatriz Shōtoku.[15] De 1871 a 1946, o Santuário Kasuga foi oficialmente designado como um dos Kanpei-taisha (官幣大社), o que significa que ocupava o primeiro lugar entre os santuários apoiados pelo governo. FestivaisDurante os festivais de Setsubun Mantoro (2-4 de fevereiro) e Obon Mantoro (14-15 de agosto), as centenas de lanternas do Kasuga-taisha são todas acenas de uma vez.[16] Em 13 de março, há o Kasuga Matsuri ("Festival do Macaco"), que apresenta performances de dança de gagaku e bugaku.[16] Floresta Primordial de KasugayamaA Floresta Primordial de Kasugayama é a floresta primária de cerca de 250ha perto do cume de Kasugayama (498 m), e que contém 175 tipo de árvores, 60 tipos de pássaros e 1 180 espécies de insetos. Na area vizinha ao Kasuga-taisha, a caça e a extração de madeira foram proibidas desde 841 d.C. e como o Kasugayama tem sido sido vinculado à adoração do Kasuga-taisha, ele é considerado uma colina sasgrada. As aparências dos prédios do Kasuga-taisha com a floresta como um pano de fundo mostraram-se um cenário inalterado desde o período Nara.[17][18] Imagens
Referências
Bibliografia
Notas
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