Kamau Brathwaite
Edward Kamau Brathwaite (/kəˈmaʊ ˈbræθweɪt/; Bridgetown, 11 de maio de 1930 — 4 de fevereiro de 2020) foi um poeta, historiador, crítico literário[1] e acadêmico de Barbados, considerado uma das principais vozes literárias do Caribe.[2][3] BiografiaFrequentou o Harrison College,[4] em Barbados; e, a partir de 1949, passou a cursar o Pembroke College, na Universidade de Cambridge, onde graduou-se com louvor, em 1953.[1] Obteve seu doutorado em Filosofia, na Universidade de Sussex, em 1968.[1] Em 1963, recebeu as bolsas Guggenheim e Fulbright.[4] Entre 1955 e 1962, trabalhou na área da educação em Gana e Santa Lúcia.[5] Foi professor na Universidade das Índias Ocidentais, na Jamaica, e também na Universidade de Nova Iorque.[5][1] Faleceu no dia 4 de fevereiro de 2020, aos 89 anos.[3] ObraBrathwaite foi conhecido por seus estudos da vida cultural negra, tanto na África quanto na diáspora africana no mundo, em obras como Folk Culture of the Slaves in Jamaica (1970); The Development of Creole Society in Jamaica, 1770–1820 (1971); Contradictory Omens (1974); Afternoon of the Status Crow (1982); e History of the Voice (1984), cuja publicação o estabeleceu como a autoridade na chamada "linguagem-nação" (Nation language, em inglês), um termo cunhado por ele para descrever o trabalho de escritores do Caribe e da diáspora africana em Língua inglesa não-padrão, em oposição à definição tradicional de dialeto.[6][7] PrêmiosEntre os principais prêmios concedidos à sua obra estão: um Prêmio Casa de las Américas por Crítica Literária, o Prêmio WEB Du Bois Award, em 2010, e o Prêmio Bussa Award.[5] Ele também venceu o Prêmio Literário Internacional Neustadt, em 1994.[1] Além disso, foi o vencedor internacional do Prêmio Griffin de poesia em 2006, por seu livro Born to Slow Horses.[8] Referências
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