Jota Mombaça
Jota Mombaça (Natal, 1991), ou Monstra Errátik e Mc K-trina,[1] é escritora e artista visual brasileira que trabalha em torno das relações entre monstruosidade e humanidade, estudos queer, diáspora, violência e resiliência, justiça anticolonial, ficção visionária[2] e tensões entre arte e política nas produções de conhecimentos do Sul-do-Sul globalizado.[3][4] Mombaça faz parte de uma geração de artistas ativistas voltados para o debate sobre a descolonização e o racismo através de um cruzamento com as dimensões de classe social e de identidade de gênero.[3] Define-se como "bicha não binária, racializada como parda, nascida e criada no nordeste do Brasil".[3][1] Jota participou em 2020 como palestrante da Festa Literária Internacional de Paraty, a Flip, na mesa de debate Vocigrafias Insurgentes, em uma conversa com o poeta trans americano Danez Smith. No mesmo ano foi selecionada para a 34ª Bienal de São Paulo, evento anual do qual já havia participado em 2016 com o coletivo Oficina de Imaginação Política.[5][6] Em 2021, Jota Mombaça é um dos nomes brasileiros que integra o livro 20 em 2020, Os artistas da próxima década: América Latina, que aponta vinte artistas latino-americanos para pautar a próxima década da arte. O livro é organizado por Fernando Ticoulat e João Paulo Siqueira Lopes fundadores da Art Consulting Tool.[7] Atualmente vive e trabalha entre Lisboa e Amsterdã.[8] Obra
Referências
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