José João Zoio
José João de Queirós Morais Zoio (Almada, Almada, 1 de outubro de 1950[1] — Sintra, 31 de agosto de 2009[2]) foi um cavaleiro tauromáquico português. Estreou-se em público a 25 de agosto de 1968, na praça de toiros da Nazaré.[3] Foi o primeiro amador a submeter-se à prova de cavaleiro praticante, antes de receber a alternativa; prestou-a na tarde de 10 de junho de 1972, na praça de Santa Eulália, Elvas.[1] A 27 de maio de 1973, na Monumental do Campo Pequeno, recebeu a alternativa de cavaleiro tauromáquico, sendo seu padrinho o mestre João Branco Núncio.[3] A 6 de abril de 1975 debutou em Espanha, com uma atuação na Monumental de Barcelona, atuando a 27 de maio de 1979 em Las Ventas, Madrid, e a 29 de abril de 1980 na Real Maestranza de Caballería, em Sevilha.[4] Um dos mais destacados e bem sucedidos cavaleiros portugueses,[3] citar de largo e dar a primazia do arranque ao toiro era a característica principal das suas lides.[5] Ficaram célebres as corridas em que alternou com José Mestre Batista[1] e José Samuel Lupi (o cartel dos três Zés) e os rejoneadores espanhóis Álvaro Domecq Romero e Manuel Vidrié.[3] José João Zoio foi diretor de Relações Públicas e Segurança da Universidade Moderna de Lisboa, nos anos 1990. Durante o julgamento do processo ligado às principais figuras desta instituição, foi ouvido como testemunha, indicado pela acusação (Ministério Público), prestando depoimento sobre as alegadas ligações da Moderna ao tráfico de armas.[5] Era maçon e membro da Grande Loja Regular de Portugal.[2] Referências
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